Originalmente lançada em conjunto do álbum Jazz, de 1978, a canção Fat Bottomed Girls é um dos grandes sucessos do Queen. A música chegou a figurar em 24º lugar na Billboard Hot 100 ao ser divulgada como um single, e depois foi adicionada à compilação Greatest Hits, de 1981.
No entanto, Fat Bottomed Girls foi retirada de uma nova versão desse mesmo álbum. Greatest Hits foi relançado na última semana pela plataforma Yoto, voltada ao público infantil, e os fãs perceberam que a canção não consta nessa nova versão (via NME).
A Yoto não explicou o motivo da exclusão, mas não há muita dúvida. A plataforma optou por não incluir a música, cuja tradução é “garotas bundudas” em seu lançamento voltado para o público infantil. No entanto, a Yoto emitiu um comunicado destinado aos pais, confira:
“Por favor, note que as letras de algumas das músicas contém temas adultos, incluindo referências ocasionais à violência e drogas. Essas são as gravações originais. Embora nenhum palavrão seja usado, fica ao critério dos pais reproduzir esse conteúdo para ou perto de menores”, diz a nota.
Queen: banda pode ganhar novo filme
Embora Freddie Mercury tenha falecido em 1991, o Queen segue na ativa. Mais do que nos palcos, a banda chegou ao cinema em 2018, com Bohemian Rhapsody, longa estrelado por Rami Malek, vencedor do Oscar de Melhor Ator.
Embora o longa seja bastante conclusivo, é possível que um segundo filme seja realizado. Em entrevista ao jornalista Eddie Trunk (via Blabbermouth), Brian May, guitarrista do Queen, afirmou que não é mais tão contrário à ideia. De acordo com o músico, seria um novo desafio.
“É verdade que conversamos sobre isso [sequência]. Adoraríamos, realmente adoraríamos fazer uma sequência. É uma questão de encontrar o roteiro certo. Na verdade, levamos 12 anos para encontrar o roteiro certo para o primeiro filme, então, não é surpresa que não seja fácil. Há uma história lá – muita coisa aconteceu depois do final do roteiro do primeiro filme. […] Se isso daria um filme, eu não sei. E não queremos fazer isso a menos que tenhamos certeza de que vai funcionar e vai comover as pessoas da mesma forma que o filme original. Enfim, a resposta curta é: adoraríamos fazer, mas ainda não encontramos uma maneira.”