Pesquisar a história dos seus grandes ídolos, principalmente se eles forem do século passado, é quase garantia de descobrir alguma história revelando que o caráter deles era um pouco questionável. Isso não é diferente com John Lennon, o ex-Beatle e um dos músicos mais icônicos do século XX.
Antes de ser o esposo da icônica para alguns e detestável para outros Yoko One, John foi casado com Cynthia Powell nos anos 60, e admitiu agredir a esposa e outras mulheres em uma entrevista para a Playboy de 1981. Ele revelou que a música “Getting Better” era justamente sobre seu passado agressivo. “Eu costumava ser cruel com minha mulher/Batia nela e a mantinha longe das coisas que ela amava”, afirma um trecho da letra.
“Costumava ser cruel com a minha esposa, e fisicamente… [com] qualquer mulher. Eu era um homem que batia. Não conseguia me expressar e batia. Briguei com homens e bati em mulheres“, revelou o cantor de “Imagine”. “Mas eu sinceramente acredito no amor e na paz. Sou um homem violento que aprendeu a não ser violento e que se arrepende da violência. Terei que ser bem mais velho antes de conseguir enfrentar publicamente como tratei mulheres quando era jovem”.
O primeiro filho de John com Cynthia, Julian, descreveu ele da seguinte forma na biografia escrita pela mãe: “Um grande talento, um homem extraordinário que defendeu a paz e o amor no mundo. Porém, ao mesmo tempo, lhe era difícil mostrar um pouco de paz e amor pela sua primeira família, minha mãe e eu”.
John Lennon foi machista com banda de mulheres
Outra acusação de machismo envolvendo o ex-Beatle veio da banda “The Liverbirds”, grupo dos anos 60 composto apenas por mulheres. Mary Dostal, baixista e vocalista da banda, revelou em uma entrevista ao The Guardian que John disse a elas que “garotas não tocam guitarras”. “Nós pensamos: vamos provar para ele que podemos. Isso nos deu mais entusiasmo do que nos desanimou”, contou Dostal.
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