Banda formada pela lenda Freddie Mercury nos vocais e os talentosos Brian May, Roger Taylor e John Deacon nos instrumentos, o Queen se tornou um dos quartetos britânicos mais famosos de todos os tempos, sendo comparados à grandiosidade de grupos como The Who e até mesmo os Beatles.
Surgida em 1970, a banda revolucionou o gênero, misturando música clássica aos riffs e solos de guitarra típicos do rock n’ roll, e se consolidando como um dos maiores nomes da música com sua formação clássica, sendo eleitos para o Rock and Roll Hall of Fame em 2001.
Porém, após a precoce morte de Mercury aos 45 anos, em 24 de novembro de 1991, a formação da banda estava abalada, mas tentando se manter como pôde. Por outro lado, o baixista John Deacon já não conseguia mais se envolver com a banda.
O músico, autor de sucessos como os singles “You’re My Best Friend”, “Spread Your Wings”, “Back Chat”, “I Want to Break Free” e “Another One Bites the Dust”, deixou a banda em meados de 1997 por não saber lidar com a perda do amigo e decidiu se afastar de tudo relacionado ao grupo.
Em uma sessão de perguntas e respostas com fãs promovida pelo jornal The Guardian, o guitarrista Brian May explicou que, apesar do afastamento, Deacon ainda era parte importante da banda, e que era consultado sobre quaisquer decisões de negócios do Queen.
“Não posso entrar em detalhes — temos que respeitar a privacidade de John — mas ele ainda faz parte da engrenagem da banda. Se tivermos alguma decisão importante relacionada aos negócios, sempre consultamos o John. Isso não significa que ele fale conosco (na maioria das vezes não fala), mas ele se manifesta de alguma forma. Ele ainda é muito parte do Queen”, revelou o guitarrista.
O adeus definitivo ao Queen e à música
Segundo informações, John Deacon de fato não se envolveu com mais nenhuma atividade da banda, nem mesmo quando ela foi nomeada para o Rock and Roll Hall of Fame, assim como não acompanhou as filmagens de Bohemian Rhapsody, a cinebiografia lançada em 2018.
O músico aposentado também não participa das apresentações com Adam Lambert no vocal, mas sabe-se que ele não vai contra nenhuma iniciativa dos ex-companheiros de banda. Para May e o baterista Roger Taylor, se dependesse de suas vontades, Deacon ainda estaria na banda.
Porém, o baixista definiu seu caminho desde o fim dos anos 90, optando por viver no anonimato e longe do mundo da música. Em entrevista à Rolling Stone, May esclareceu que Deacon prefere ficar sozinho e longe de tudo. “Ele não quer. Ele quer ficar isolado e no próprio universo”, declarou.