Pouco mais de seis anos atrás, a Universal Pictures anunciava oficialmente a criação do Dark Universe, seu universo cinematográfico compartilhado, espelhando-se nos grandes lançamentos do estúdio durante a era de ouro entre 1930 e 1950.
No entanto, o projeto morreu pouco depois de ver a luz do dia. O estúdio pretendia dar início ao Dark Universe com A Múmia, filme que serviu como reboot da franquia agora com Tom Cruise no papel principal. Além deste, Dracula – A História Nunca Contada, de 2014, seria incorporado no universo cinematográfico, com Luke Evans repetindo o papel do protagonista.
A Universal havia confirmado a estreia de A Noiva de Frankenstein, com Angelina Jolie no papel central, para 2019. No entanto, o fracasso de A Múmia fez com que todos os planos foram adiados e depois cancelados pelo estúdio.
À parte de A Múmia, Drácula e A Noiva de Frankenstein, haviam outros filmes confirmados e com seus respectivos protagonistas escolhidos. Russell Crowe iria novamente interpretar Dr. Jekyll/Mr. Hyde (O Médico e o Monstro), enquanto Johnny Depp e Javier Bardem dariam vida ao Homem Invisível e a Frankenstein, respectivamente.
Dark Universe: porque o plano da Universal foi cancelado
Enquanto A Múmia chegava aos cinemas em 2017, A Noiva de Frankenstein, com Angelina Jolie, já tinha data para estrear dois anos depois. A Universal Pictures também tinha em pré-produção os demais filmes de seu universo, com um cronograma completo sendo montado.
No entanto, o universo começou com o pé esquerdo. Embora A Múmia tenha arrecadado US$410 milhões, o longa resultou em um prejuízo de US$95 milhões para a Universal e foi massacrado pela crítica. Poucos anos antes, Drácula – A História Nunca Contada também havia decepcionado nas bilheterias.
Assim, a Universal Pictures adiou o lançamento de A Noiva de Frankestein e eventualmente cancelou todo o projeto. Haviam planos ainda para filmes do Lobisomem e Van Helsing no futuro do Dark Universe, porém, em fases mais iniciais de desenvolvimento.