John Wayne é um dos grandes ícones do cinema estadunidense, tendo marcado seu nome na história de Hollywood principalmente ao estrelar diversos faroestes clássicos, como Rastros de Ódio (1956) e Bravura Indômita (1969). Além de ser uma estrela do cinema, Wayne se tornou um símbolo dos EUA e até foi uma das principais vozes anticomunistas durante o período da Guerra Fria. Supostamente, isso teria até colocado o ator na mira de ninguém menos que Joseph Stalin, líder da extinta União Soviética, e da KGB, o serviço secreto da URSS.
Patrick Lyon do Collider escreveu sobre o assunto, destacando que a história toda é um tanto quanto nebulosa, baseada em rumores e fontes escassas, além da ausência de registros mais oficiais. Toda a história pode bem ser uma lenda de Hollywood. Mas como diz outro filme de faroeste de Wayne, O Homem que Matou o Facínora (1962): “quando a história se torna lenda, publique a lenda.”
John Wayne quase foi assassinado em mais de uma ocasião
Segundo a história, o líder da URSS, Joseph Stalin, se incomodou com a influência anticomunista do ator norte-americano. Uma das biografias do político, Stálin – A Corte do Czar Vermelho, escrita por Simon Sebag Montefiore, até conta com um trecho contando sobre a ordem que ele deu para matar Wayne. Mas o autor destaca que pode ter sido apenas um dos momentos frequentes de humor sombrio de Stalin, não uma ordem legítima.
Na biografia John Wayne: O Homem por trás do Mito, Michael Munn relata que Wayne lhe contou que seu dublê, Yakima Canutt, literalmente salvou sua vida. O autor perguntou a Canutt o que isso queria dizer e a história que ele ouviu foi digna de um filme hollywoodiano.
Em 1949, o FBI alertou John Wayne sobre um plano dos soviéticos para matá-lo. Ao invés de se esconder, o ator armou um plano para capturar os assassinos. Os supostos agentes da KGB chegaram ao escritório de Wayne e encontraram o ator esperando eles com o FBI. Os agentes foram levados para uma praia deserta e ameaçados com uma falsa execução. Eles foram presos pelo serviço estadunidense e até teriam virado informantes do FBI.
Em 1953, outra célula comunista fez um plano para matar Wayne no México, mas não se sabe se foi uma iniciativa individual ou se teria partido da mesma antiga ordem de Stalin, que havia falecido mais cedo no mesmo ano. Independente de quem foi a ideia, o resultado foi o mesmo: o plano não deu certo.
John Wayne faleceu mais de 20 anos depois, em 1979, aos 72 anos, devido a um câncer de estômago.
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