A Netflix disponibilizou “Rainha Charlotte: Uma História Bridgerton” em sua plataforma, conquistando o público com a série ambientada antes dos acontecimentos de “Bridgerton”. Na trama, acompanhamos a ascensão da Rainha Charlotte ao poder e o casamento com o Rei George, entre outras situações que ocorrem na história.
A série tem Shonda Rhimes, criadora de Grey’s Anatomy, como showrunner, executiva e roteirista. Para a direção, Tom Verica é quem comanda a produção. O elenco é protagonizado por Golda Rosheuvel como rainha Charlotte, Adjoa Andoh como Lady Agatha Danbury e Ruth Gemmell como Lady Violet Bridgerton.
Rainha Charlotte é baseada em fatos reais?
A história narra a juventude da monarca, que precisou reinar aos 17 anos na Inglaterra. Para isso, casou-se com o Rei George III, que ficou conhecido por ser o “Rei louco”.
A Rainha Charlotte realmente reinou de verdade e ficou no trono por 57 anos, sendo considerada por alguns a primeira rainha afrodescendente da nação. De acordo com o historiador Mario de Valdes y Cocom, Charlotte deu à luz a 15 filhos e foi conhecida por ser uma mãe muito dedicada.
Desses 15 filhos, dois faleceram ainda na infância, os príncipes Alfred e Octavius. Entre seus descendentes, destacam-se o Rei George IV, o Duque Edward de Kent e Strathearn e a princesa Charlotte. Inclusive, sua filha Charlotte se tornou Rainha de Württemberg, localizada ao sul da Alemanha, quando Napoleão indicou seu marido ao cargo.
Vale destacar que “Bridgerton” é baseada no romance de Julia Quinn, porém, originalmente, a Rainha Charlotte não fazia parte do enredo. O protagonismo de sua história solo foi decisão dos showrunners e algumas linhas temporais foram questionadas sobre se estavam de acordo com a realidade. Assim, Chris Van Dusen, o showrunner, responde às críticas afirmando que a trama “não é uma aula de história”.