O cantor Ed Sheeran revelou na última segunda-feira (1) que poderá deixar sua carreira musical caso seja condenado por plágio pela canção “Thinking Out Loud”, um dos seus principais sucessos, lançado em 2015.
A história começou em 2017, com os herdeiros do falecido Ed Townsend, compositor da faixa “Let’s Get it On”, feita em 1973. De acordo com o portal NME, Ed Sheeran teria usado um trecho do clássico de Marvin Gaye sem autorização para criar o ritmo e a sequência de quatro acordes semelhantes ao som original.
Ed Sheeran nega a cópia, contudo, os herdeiros querem que o ruivo compartilhe os lucros por ter violado os direitos autorais. Na ação, estão pedindo cerca de 100 milhões de euros como indenização.
Mais informações sobre o envolvimento de plágio de Ed Sheeran
O julgamento chegou aos tribunais neste ano e, segundo o portal Daily Mail, Ed Sheeran ficou inconformado com a ação e, por isso, ameaçou que não iria continuar com sua carreira: “Se isso acontecer, não faço mais música, vou parar. Acho realmente um insulto dedicar toda a minha vida a ser um artista e compositor e ter alguém diminuindo isso.”
Conforme a defesa do cantor revelou, Sheeran mostrou que a estrutura musical utilizada está disponível para todos: “as duas músicas compartilham versões de uma progressão de acordes semelhante e desprotegida que estava disponível gratuitamente para todos os compositores.”
Ainda assim, os advogados da família Townsend usaram um vídeo onde Ed teria feito uma transição com as duas músicas apresentadas ao vivo. Revoltado, o ruivo rebateu, afirmando que costuma misturar muitas músicas em seus shows:
“Eu misturo músicas em muitos shows. Muitas músicas têm acordes semelhantes. Você pode ir de ‘Let it Be’ para ‘No Woman No Cry’ e voltar. E, francamente, se eu tivesse feito o que você está me acusando, eu seria um idiota em subir no palco para 20 mil pessoas e fazer isso.”
Caso Ed Sheeran seja considerado culpado, o juiz ainda poderá rever os valores de indenização e como será o uso de direitos autorais.