Um dos protagonistas da última trilogia de Star Wars, John Boyega revelou estar aliviado de não fazer mais parte da franquia. Em uma entrevista à Total Film, o ator contou detalhes sobre sua participação e se mostrou feliz por voltar a ser “apenas um fã” da saga.
Boyega revelou que seu primeiro contato com Star Wars foi com um colecionável de Darth Maul e com a trilogia de prévias, lançada no início da década de 2000. Ao ver os filmes originais quando criança, o ator revelou não ter gostado muito: “OK, eu sou culpado – eu disse que os efeitos eram uma merda, quando eu era mais jovem! Eu não sabia de nada”, brincou.
Porém, com o passar do tempo, Boyega não apenas passou a gostar dos filmes originais como entrou para a franquia. “Eu amadureci e me apaixonei por esses filmes. Eu ainda estou apaixonado por eles. Eu amo a franquia. Mas é quase melhor não ter que estar nela, e não ter que lidar com isso. É estranho, você simplesmente volta a ser um fã de novo e se enxerga nos jogos”, desabafou o ator.
Star Wars: John Boyega revela atos racistas e critica a Disney
Desde que foi anunciado como um dos protagonistas da nova trilogia de Star Wars, John Boyega lidou com a ira racista de muitos fãs da franquia. Ainda assim, o ator foi peça importante de Star Wars: O Despertar da Força.
Porém, com o avanço da trilogia, Finn, seu personagem, perdeu espaço, o que gerou muitas críticas do ator. Após a conclusão da saga, com Ascensão Skywalker, Boyega concedeu algumas entrevistas que mostraram seu descontentamento.
“O que eu diria para a Disney é para não criar um personagem negro, promovê-lo como sendo muito mais importante para a franquia do que realmente é e depois deixá-lo de lado”, disse o ator à edição britânica da revista GQ, em 2020.
Agora, quase três anos depois, o ator parece mais em paz com a conclusão de seu personagem, embora ainda guarde rancor – com razão – da forma como a Disney agiu.