A Netflix disponibilizou um novo suspense sul-coreano chamado “Na Palma da Mão”, que vem conquistando o público e está em segundo lugar no ranking da plataforma como um dos filmes mais vistos entre os brasileiros.
Dirigido por Kim Tae-Joon, a trama traz a história da jovem Lee Na-Mi, que deixa seu celular cair em um ônibus e se torna alvo de um psicopata. Na-Mi é ativa nas redes sociais, onde documenta todos seus passos, mas o homem que encontra seu celular vira sua vida de cabeça para baixo quando ela descobre que seu “stalker” é um serial killer.
A trama trouxe o debate sobre se os acontecimentos do filme são reais; porém, a resposta é não. O filme foi uma adaptação do romance escrito por Akira Shiga, chamado “Sumaho O Otoshita Dake Na No Ni”, traduzido como “Mesmo que eu tenha deixado cair meu smartphone”. O livro, sim, foi baseado em fatos reais, porém, a história conta quando o escritor deixou seu celular cair enquanto estava alcoolizado, mas sem perseguições criminais.
Como Na Palma da Mão prendeu o público na história
Quando Jun-yeong encontra o celular da Lee Na-Mi, ele instala um snypware (programa espião) no smartphone antes de entregá-lo. Jun passa a acompanhar todos os movimentos da protagonista, ouvindo suas conversas e anotando tudo a respeito de sua vida.
Depois de algum tempo, amigos de Na-Mi começam a receber mensagens ofensivas, as quais não foram enviadas por ela, o que desencadeia uma série de acontecimentos.
O Dorama é recomendado para maiores de 16 anos, trazendo uma história agonizante de perseguição e suspense. O longa é estrelado por Chun Woo-hee, Yim Si-wan, como o stalker Oh Jun-yeong, além de Kim Hie-won, como o detetive Woo Ji-man. A equipe também conta com Park Ho-San (A Ligação), Jeon Jin-oh (As Três Irmãs) e Kim Ye-Won (Parceira Suspeita).
Repercussão do filme
No Rotten Tomatoes, o filme está com uma aprovação de 67%, tendo 70% de audiência. No agregador do IMDb, sua nota é de 6,5 de 10. O longa também teve avaliação feita por Robert Daniels, do The New York Times, o qual escrever sua opinião: “Quando Na-mi usa o modo selfie do telefone, ele age, de certa forma, como uma composição ‘point of view’. O diretor Kim Tae-joon e o diretor de fotografia Yong-seong Kim subvertem com inteligência a empatia que tal composição provoca ao se apoiar no pavor de ser observado sem saber”.