A Netflix acaba de lançar mais um forte candidato ao Oscar 2026 — e ele promete emocionar até os espectadores mais resistentes. Sonhos de Trem, estrelado por Joel Edgerton, chegou ao catálogo nesta sexta-feira (21) e já começou a movimentar as redes sociais com seu clima melancólico, fotografia impecável e uma narrativa que mistura perda, memória e transformação em um período decisivo da história americana.
Dirigido por Clint Bentley e coescrito ao lado de Greg Kwedar — dupla por trás do aclamado Sing Sing —, o longa é adaptado do romance de Denis Johnson, obra cult entre leitores nos EUA. O elenco ainda traz Kerry Condon, William H. Macy e Clifton Collins Jr., reforçando o peso dramático do filme.
Um mergulho na solidão, na perda e no coração do século XX
A trama acompanha Robert Grainier (Edgerton), um trabalhador comum que, como tantos outros do início do século XX, era responsável por levantar e expandir ferrovias pelos Estados Unidos. Órfão desde cedo, ele cresceu imerso na imensidão das florestas do Noroeste do Pacífico, testemunhando de perto um mundo que se modernizava rapidamente — às vezes rápido demais para quem vivia do trabalho braçal.
Por causa da rotina dura dos madeireiros, Robert passava meses longe da esposa Gladys (Felicity Jones) e da filha pequena. Quando uma tragédia devastadora rompe sua vida familiar, ele se vê obrigado a lidar com o luto, o silêncio e a solidão.
É nessa busca por significado que Sonhos de Trem se destaca, com uma história profundamente pessoal sobre perda.
A Netflix investiu alto: foram US$ 16 milhões pelos direitos de distribuição, tornando Sonhos de Trem um dos filmes mais caros adquiridos em Sundance neste ano. A aposta faz sentido: desde a estreia no festival, o drama coleciona elogios e já desponta como um dos queridinhos da temporada.









