Na efervescente Roma dos anos 1970, uma mulher ousou transformar escândalo em revolução.
Essa é a trama de Sra. Playmen, nova série da Netflix inspirada na vida real de Adelina Tattilo, a jornalista que criou a primeira revista erótica da Itália e virou símbolo de liberdade feminina em uma época dominada por moralismo e censura.
A mulher que desafiou a Itália com uma revista e mudou a história
Interpretada por Carolina Crescentini, Adelina começa a história como uma esposa traída e empresária falida. Após ser abandonada pelo marido, o editor Saro Balsamo (vivido por Francesco Colella), ela herda a decadente publicação Playmen — e decide transformá-la em um império. O que era um fracasso se torna um manifesto.
Com coragem e astúcia, Adelina dá nova identidade à revista, apostando em fotografia artística, pautas ousadas e temas considerados tabu, como o direito ao prazer e à autonomia feminina. Seu lema? “Se os homens podem publicar o desejo, eu também posso.”
Dirigida por Riccardo Donna, a série tem sete episódios e um elenco que inclui Filippo Nigro, Giuseppe Maggio e Francesca Colucci. A produção mergulha na atmosfera vibrante da Itália dos anos 70 — um país dividido entre o avanço das ideias libertárias e o peso da tradição católica.
Mais do que uma história sobre erotismo, Sra. Playmen é sobre poder, reinvenção e resistência. Adelina Tattilo transformou o corpo feminino em símbolo político e usou a imprensa para desafiar uma sociedade que tentava calar as mulheres.
Com estreia marcada para 12 de novembro de 2025, a produção promete provocar e inspirar, mostrando que a verdadeira revolução pode começar nas páginas de uma revista — escrita por uma mulher que se recusou a sentir vergonha.









