Criada por Álex Pina, o mesmo responsável por La Casa de Papel, a primeira temporada de Refúgio Atômico acabou de chegar à Netflix como uma produção de grande escala, com oito episódios que misturam drama, comédia negra, thriller e elementos de novela.
Apesar de ser uma recém-chegada, o questionamento sobre uma segunda temporada já começa a surgir. Afinal, a série vai vingar? Diferente de uma minissérie tradicional, Refúgio Atômico nunca foi anunciada como uma história fechada, o que abre espaço para novas temporadas.
Fórmula de sucesso de La Casa de Papel se repete em Refúgio Atômico
Embora nada tenha sido oficialmente confirmado até agora, muitos sinais indicam que uma segunda temporada de Refúgio Atômico (Billionaires’ Bunker) pode estar no horizonte.
O primeiro episódio já entrega a ambição narrativa da série: bilionários isolados em um bunker de luxo enfrentam conflitos familiares, rivalidades antigas e a pressão de um mundo à beira da guerra nuclear. A experiência claustrofóbica do Kimera Underground Park, combinada com ambientes sofisticado cria um microcosmo perfeito para explorar personagens sob extrema tensão.
É exatamente esse tipo de cenário que Álex Pina e Esther Martínez Lobato, sua colaboradora de longa data, costumam aproveitar ao máximo, como se viu em La Casa de Papel: personagens em situações extremas são terreno fértil para novas camadas de conflito e emoção.
Outro indicativo é o estilo narrativo da série. Com mudanças de tom ao longo dos episódios e um grande twist logo no primeiro capítulo, Refúgio Atômico deixa várias perguntas em aberto – que alianças surgirão entre os bilionários? E como o mundo exterior continuará a impactar a vida subterrânea deles?
Esses elementos criam potencial narrativo suficiente para uma continuação, seguindo o modelo de séries de sucesso da Netflix. Assim, mesmo sem anúncios oficiais, a combinação torna a chegada de uma segunda temporada mais do que provável.