No TOP 5 atual na Netflix, o dorama Gatilho chegou ao catálogo nesta sexta-feira (25) em um cenário hipotético e dramático: e se as armas, extremamente proibidas na Coreia do Sul, começassem a circular de forma ilegal no país?
Com apenas dez episódios já disponíveis para maratonar, a minissérie mergulha fundo nas consequências do medo, do poder e da fragilidade das instituições diante do caos.
Uma Coreia armada e à beira do colapso
Sob direção de Kwon Oh-seung — conhecido pelo elogiado Midnight —, a k-drama combina tensão policial, drama urbano e uma pitada de distopia contemporânea. Tudo isso embalado por uma fotografia sombria, ritmo dinâmico e cenas que beiram o realismo bruto.
Na trama, a Coreia do Sul se vê abalada pela entrada em massa de armas ilegais, em um país onde a posse de armamento é extremamente restrita.
O ex-atirador de elite Lee Do (Kim Nam-gil), agora policial, assume a missão de rastrear a origem do tráfico. Para isso, se alia a Moon Baek (Kim Young-kwang), um intermediário com trânsito no submundo.
O que começa como um acordo estratégico vira uma relação de interesses cruzados, repleta de tensão moral e ideológica.
A série mostra, sem rodeios, como o acesso a armamentos transforma o comportamento coletivo — alimentando o medo, a paranoia e o desejo de vingança. O resultado é uma espiral de violência que coloca em xeque os pilares da ordem pública.
Além da atuação intensa de Kim Nam-gil, o elenco traz rostos conhecidos como Park Hoon, Woo Ji-hyun, Gil Hae-yeon e Kim Won-hae. A química entre os protagonistas sustenta os momentos mais densos da história, com destaque para as cenas de ação bem elaboradas.
Com atmosfera tensa e visual marcante, Gatilho lembra títulos como Vincenzo e Extracurricular, mas traz sua própria identidade ao abordar um tema tão delicado quanto urgente.