A contagem regressiva para a estreia de “Superman” já começou, e com ela surgem perguntas inevitáveis: por que Henry Cavill deixou o papel? E o que levou o diretor James Gunn a escolher David Corenswet para liderar a nova fase da DC nos cinemas?
Com estreia marcada para 11 de julho de 2025, o novo Superman dará o pontapé inicial em uma fase que pretende redefinir o lugar dos heróis da DC no cinema, agora sob a curadoria criativa de Gunn e Peter Safran.
O universo compartilhado da DC está passando por uma reestruturação profunda. Com o encerramento oficial do DCEU após The Flash e Aquaman e o Reino Perdido, o estúdio aposta agora em um reboot ambicioso, intitulado DCU, que tem em Corenswet a imagem central de seu primeiro capítulo: Deuses e Monstros.
Um novo Superman para uma nova geração
O ator Henry Cavill, embora querido pelos fãs e reconhecido por seu trabalho em O Homem de Aço (2013) e aparições posteriores, acabou ficando à margem da evolução do antigo DCEU.
Sua despedida, informal e sem um encerramento narrativo à altura, foi seguida por um anúncio oficial em 2023: David Corenswet seria o novo Superman nos cinemas.
Corenswet, conhecido por suas atuações em The Politician e Pearl, conquistou o papel após rodadas intensas de testes.
Segundo o próprio James Gunn, desde o início, ele “era o ator a ser batido”. A escolha foi confirmada após testes de tela ao lado de Rachel Brosnahan (Lois Lane) e Nicholas Hoult (Lex Luthor), ambos também escalados para o reboot.
A visão de James Gunn para o Homem de Aço
Diferentemente da abordagem sombria e melancólica de Zack Snyder, James Gunn pretende entregar um Superman mais luminoso, humano e esperançoso.
Em entrevista à revista Time, o diretor explicou que Corenswet traz a essência de “um homem simples em tempos complexos”, algo fundamental para o novo Clark Kent.
Durante a New York Comic-Con de 2024, Gunn não economizou elogios ao novo protagonista, afirmando que ele é “o melhor astro de ação com quem já trabalhei, tanto em termos dramáticos quanto cômicos”.
A ideia é estabelecer desde o início um herói já ativo, ainda sem laços com outros membros da futura Liga da Justiça, mas em um universo onde os personagens já existem e se cruzam.
Mais do que músculos: carisma e presença
A escolha de Corenswet também atende a uma exigência do novo DCU: construir um personagem que una força física e presença emocional.
Segundo Gunn, era essencial que o ator tivesse não apenas o porte clássico do Superman, mas também empatia, leveza e profundidade dramática — características que, para ele, Corenswet exibe com naturalidade.
Com 130 minutos de duração, o longa promete equilibrar ação, ficção científica e desenvolvimento emocional, em um roteiro assinado por Gunn, Jerry Siegel e Joe Shuster — os próprios criadores originais do personagem.
O que vem a seguir?
Ainda que Cavill tenha deixado sua marca, a chegada de Corenswet sinaliza uma nova era para o ícone da DC, agora livre das amarras narrativas do passado e com potencial para se tornar o centro de um universo mais coeso e expansivo.