A aguardada continuação do sucesso de ação The Old Guard chegou ao catálogo da Netflix no dia 2 de julho de 2025 e, em poucas horas, conquistou o primeiro lugar no ranking brasileiro da plataforma.
Com Charlize Theron de volta ao papel de Andy, o novo capítulo mergulha o espectador em batalhas explosivas, dilemas existenciais e uma ameaça inédita que pode mudar para sempre o destino dos guerreiros imortais.

Imortais em crise e uma vilã que domina a tela
Em The Old Guard 2, Andy enfrenta um desafio sem precedentes: após perder sua imortalidade, precisa se adaptar à condição humana ao mesmo tempo em que enfrenta Discord, interpretada por Uma Thurman, a primeira imortal da história — e, possivelmente, a mais perigosa.
Discord, em sua busca desesperada por prolongar seus poderes, sequestra uma instalação nuclear na Ásia, armando uma armadilha para capturar o grupo de guerreiros eternos.
Apenas Andy escapa. A tensão atinge o auge em um confronto direto entre as duas mulheres, marcado por revelações sombrias sobre os limites da imortalidade.
Um enredo recheado de reviravoltas e reencontros
A trama reúne rostos familiares, como Nile (KiKi Layne), Joe (Marwan Kenzari), Nicky (Luca Marinelli), Copley (Chiwetel Ejiofor) e o exilado Booker (Matthias Schoenaerts).
A personagem Quynh (Veronica Ngô), após escapar de seu cativeiro submerso, retorna em busca de vingança, mas acaba selando uma nova aliança com Andy.
Em meio à ação, a narrativa apresenta Tuah, vivido por Henry Golding, um antigo aliado que pode ter em mãos o segredo da imortalidade — e, talvez, uma chave para a sobrevivência do grupo.
Desfecho ousado prepara terreno para um terceiro capítulo na Netflix
O clímax deixa o público em suspense. Discord vence Andy, desaparece com os corpos dos imortais capturados e detalha seu plano de transferência de poderes.
O filme termina sem oferecer uma conclusão definitiva: Andy e Quynh, agora reconciliadas, partem em busca de respostas — e de justiça.
O desfecho em aberto, embora frustrante para parte do público, cumpre seu papel de criar expectativa para um provável The Old Guard 3.
Direção e crítica
Com direção de Victoria Mahoney e roteiro baseado na HQ de Greg Rucka e Leandro Fernandez, o longa apresenta sequências de combate bem coreografadas e efeitos visuais impactantes.
No entanto, críticos apontam falhas no desenvolvimento do roteiro e no ritmo do segundo ato, que alterna entre ação intensa e momentos de exposição narrativa.
Ainda assim, o carisma do elenco e a proposta de expansão do universo dos imortais garantem entretenimento de alto nível e mantêm a base de fãs engajada.