Matthew Garber, ator de Mary Poppins, morreu tragicamente aos 21 anos

O filme envolvendo uma babá que desce do céu usando um guarda-chuva, é um clássico musical da Disney da década de 1960, quando “Mary Poppins” conquistou o mundo em 1964. Na primeira versão do longa, o filme foi estrelado por Julie Andrews, e venceu cinco Oscar e dois Globo de Ouro, inclusive de Melhor Atriz para a protagonista.

Mas, ao seu lado, também estrelou o ator mirim Matthew Garber, que interpretou uma das crianças cuidadas pela babá, Michael Banks. Porém, sua vida no mundo cinematográfico durou pouco, e em 1977, aos 21 anos, morreu de hepatite, após contrair a doença comendo carne contaminada.  

Vida e carreira de Matthew Garber

Nascido em Londres, o jovem ator começou sua carreira aos 7 anos, no filme “Um Grande Amor Nunca Morre” em 1963. Filho de atores, seu talento foi descoberto cedo e sua indicação para Walt Disney ocorreu através de um amigo da família, o também ator Roy Dotrice, no qual sua filha, Karen Dotrice, também havia acabado de ser contratada. 

Sua estreia contou com Karen Dotrice no longa e o menino agradou rapidamente os produtores da Disney, que o descreviam como: “Um menino espirituoso e brilhante, que gosta de fazer piadas, praticar esportes e ler livros sobre aventura, mitologia e poesia.”

Então, ele e Karen foram escalados para atuarem em “Mary Poppins”, sendo a dupla de irmãos em que a babá aterrissa na terra para cuidar. O longa fez um enorme sucesso e o clássico se tornou atemporal para os atores mirins, que com a repercussão, deram um período de descanso aos dois, que voltaria a atuar em 1967. 

Os dois retornaram para as gravações de “O Feiticeiro da Floresta Encantada”, e interpretaram os netos de um rico magnata, que encontra uma floresta cheia de gnomos e tenta protegê-los. Com 11 anos, Matthew Garber perdeu o interesse em continuar atuando e voltou a estudar como um menino normal de sua idade. 

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Matthew Garber aos 20 anos

Desde criança era muito aventureiro, e sua parceira de cenas, Karen Dotrice, anos mais tarde falou sobre ele em uma entrevista, após seu falecimento: “Ele era como ele parecia – um diabinho, e eu adorava ser sua sombra. Eu não posso imaginar que fazer filmes sem ele pudessem ser tão divertidos. Ele adorava ser impertinente, encontrar e pular de pequenos prédios enquanto eu não queria me sujar. Matthew tinha um grande senso de diversão e perigo. Ele era um destemido e poderia ter sido um piloto de corridas. E ele viveu uma vida plena ao longo dos seus 21 anos.”

Matthew contraiu hepatite através de uma carne contaminada, enquanto viaja para a Índia, em 1976. Como não recebeu o tratamento correto no tempo adequado, em 1977 precisou ser levado para Londres, mas a doença já havia evoluindo consideravelmente, tornando-se uma pancreatite necrosante hemorrágica. 

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