Em 2007, foi lançado A Volta do Todo Poderoso. A sequência do longa de 2003, desta vez protagonizada por Steve Carell, que dá vida novamente à seu personagem Evan Baxter, o ex-jornalista que tornou-se um congressista sem tempo, mas recebe uma missão de Deus para construir uma arca como a de Noé.
A sequência não foi bem recebida pelo público, primeiramente pela ausência de Jim Carrey, que foi um dos pontos mais altos do primeiro filme. Mesmo após a adaptação do roteiro, o ator desistiu do filme em 2005, sendo necessário readaptar para o personagem de Carell.
Porém, em entrevista ao Syfy Wire, os roteiristas Steve Koren e Mark O’Keefe revelaram que A Volta do Todo Poderoso, com Steve Carrell, não era a ideia original de continuação. Segundo eles, chegaram a trabalhar em uma versão de roteiro para a sequência, chamada “Brucifer.”
A dupla também afirmou que em 2010, tentaram emplacar o longa como o terceiro filme na franquia, levando a ideia para a Universal Pictures em 2010. Porém, o fracasso de A Volta do Todo Poderoso pode ter pesado na decisão do estúdio, levando ao descarte do longa.
Ideias infernais: a trama de Brucifer
A proposta para o segundo filme seria um antagonismo de Todo Poderoso, que ao invés de receber os poderes de Deus, receberia de Lúcifer. O nome Brucifer, brinca com o nome do personagem Bruce Nolan (Carrey), que receberia poderes sombrios desta vez.
Apesar da fama de Jim Carrey sobre não gostar de fazer sequências, a dupla afirmou que o ator também amou a ideia na época, mas o filme acabou não acontecendo.
A ideia da trama possuía uma base sombria: o protagonista teria ficado viúvo de Grace (Jennifer Aniston). Com a morte da personagem, os escritores propuseram de Bruce usar seus poderes satânicos para ressuscitá-la.
O’Keefe descreve Brucifer como “a sequência mais econômica imaginável”, considerando como eles planejaram que Belzebu fosse interpretado por Morgan Freeman ou pelo próprio Carrey. “Temas totalmente diferentes, claro, mas as batidas que todo mundo gosta.”