Todo Poderoso 2: Martelo batido sobre continuação

Em entrevista ao Syfy Wire, os roteiristas Steve Koren e Mark O’Keefe revelaram que A Volta do Todo Poderoso, com Steve Carrell, não era a ideia original de continuação. Segundo eles, chegaram a trabalhar em uma versão de roteiro para a sequência, chamada “Brucifer.”

Apesar da fama de Jim Carrey sobre não gostar de fazer sequências, a dupla afirmou que o ator também amou a ideia, mas o filme acabou não acontecendo.

A dupla também afirmou que em 2010, tentaram emplacar o longa como o terceiro filme na franquia, levando a ideia para a Universal Pictures em 2010. Porém, o fracasso de A Volta do Todo Poderoso pode ter pesado na decisão do estúdio, levando ao descarte do longa.

A proposta para o segundo filme seria um antagonismo de Todo Poderoso, que ao invés de receber os poderes de Deus, receberia de Lúcifer. O filme sequência teria o nome de Brucifer, no qual brinca com o nome do personagem Bruce Nolan (Jim Carrey), que receberia poderes sombrios desta vez.

Uma comédia sombria

A ideia da trama possuía uma base sombria: o protagonista teria ficado viúvo de Grace. “Você tende a perder a fé quando o mundo parece injusto, e foi isso que o pegou”, disse Koren. Mesmo com a premissa obscura, o roteirista explicou que a ideia era escrevê-la de forma amigável.

“Veio de um lugar sério, mas íamos escrevê-lo de uma maneira muito amigável. Certamente não queríamos deprimir as pessoas. Então, acho que assustou um pouco [o estúdio], mas, para crédito de Jim, ele totalmente entendeu que faríamos uma grande comédia e pensamos que todos iriam se conectar com ela”; explica o roteirista.

A dupla reforça que Carrey não só amou a ideia, como ainda dava diversas sugestões de como dar continuidade à trama. Com a morte de Grace (Jennifer Aniston), os escritores propuseram de Bruce usar seus poderes satânicos para ressuscitá-la.

O’Keefe descreve Brucifer como “a sequência mais econômica imaginável”, considerando como eles planejaram que Belzebu fosse interpretado por Freeman ou pelo próprio Carrey. “Temas totalmente diferentes, claro, mas as batidas que todo mundo gosta.”

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