Com as produções sobre figuras famosas em alta, a Netflix aproveitou para contar a história de Tim Bergling, o DJ, produtor musical, cantor, compositor e multi-instrumentista conhecido mundialmente por seu nome artístico Avicii, considerado um revolucionário para a electronic dance music.
Apesar do trágico desfecho de sua vida, que foi interrompida no dia 20 de abril de 2018, o DJ foi dono de uma trajetória de muito sucesso. E é justamente isso que será explorado no documentário que será produzido pelo streaming, mostrando as origens de Bergling até se tornar Avicii.
Em produção desde 2019, o documentário foi exibido pela primeira vez no Festival de Cinema de Estocolmo em outubro deste ano. E agora, ele será disponibilizado pela Netflix a partir do dia 31 de dezembro, conforme anunciado pela plataforma nas redes sociais.
A produção foi dirigida pelo diretor sueco Henrik Burman, que segundo ele, pretende “fornecer uma perspectiva honesta e nova sobre a vida do artista”. Intitulado de Avicii: Meu Nome é Tim, o documentário contará com imagens de arquivo nunca antes vistas e entrevistas com o próprio Bergling.
Além disso, também serão incluídas entrevistas com a família, amigos e colegas do DJ, incluindo nomes como Chris Martin, Nile Rodgers, David Guetta, entre outros. O documentário será lançado junto com gravações da última apresentação ao vivo de Avicii, realizada em Ibiza, na Espanha.
O legado de Avicii
Além de deixar um forte legado na música eletrônica com seu trabalho, Avicii também deixou grave lembrança para o mundo sobre como a indústria musical pode afetar a saúde mental de seus artistas. Por isso, para honrar a memória do DJ, foram criados diversos projetos voltados para este setor.
Um dos principais é a Tim Bergling Foundation, uma fundação criada pela família do artista, que arrecada fundos para iniciativas em prol da saúde mental e ainda ajuda pessoas que passam pela mesma situação de Bergling.
Inclusive, este ano a fundação doou mais de 200 itens do acervo pessoal do DJ, conseguindo arrecadar cerca de US$ 750 mil para arcar com seus objetivos. E é possível que o lançamento do documentário conscientize ainda mais as pessoas.