O filme emblemático protagonizado por Jim Carry, em “Todo Poderoso”, no qual ele recebe os poderes de Deus (retratado por Morgan Freeman), teve proposta de continuação, entretanto não saiu do papel. De acordo com os roteiristas da trama, a ideia era alterar os personagens para um lado mais sombrio, porém não foi para frente.
Os roteiristas afirmaram que enviaram o projeto tanto para Carry, como para Jennifer Aniston, par romântico no filme, mas não obtiveram retorno de interesse para continuar o longa. “Entramos e lançamos, mas nunca deu certo, porque foi mais tarde … Teria sido outro filme gigante e acho que eles não queriam fazer isso. Simplesmente não deu certo por algum motivo, mas muitas pessoas adoraram, incluindo Jim”.
Com poderes de Lúcifer desta vez?
Pois é, a proposta para o segundo filme seria um antagonismo de Todo Poderoso, que ao invés de receber os poderes de Deus, receberia de Lúcifer. O filme sequência teria o nome de Brucifer, no qual brinca com o nome do personagem Bruce Nolan (Jim Carry), com o demônio, e teria seus poderes desta vez.
Na ideia, Bruce teria ficado viúvo e assinaria um contrato com Satanás, para ressuscitar Grace (Jennifer Aniston), adquirindo os poderes de Lúcifer. “Você tende a perder a fé quando o mundo parece injusto, e foi isso que o pegou”, explicou Koren, um dos escritores.
Porque não foi para frente?
De acordo com Koren, o filme seria muito extenso e demandaria um tempo que eles não tinham para a produção: “Nós apresentamos o projeto, mas acabou não dando certo, porque demoramos demais. Seria um filme grande demais, e acho que o estúdio não queria investir. Não funcionou, mas muita gente envolvida adorou, inclusive Jim”
Como a ideia não deu certo, os roteiristas seguiram em frente na tentativa de fazer uma sequência e produziram “A Volta do Todo Poderoso”, protagonizada por Steve Carell, famoso por seu papel em “The Office”, como Michael Scott, no qual a produção foi baseada na arca de Noé.