Recém-chegado à Netflix, o filme “Loving: Uma História de Amor” (2016) conta a história real de Mildred e Richard Loving. O casal se tornou um marco na luta por direitos civis nos EUA depois de passarem anos lutando contra uma lei racista que proibia o casamento inter-racial no estado da Virgínia.
Richard, um homem branco, e Mildred, uma mulher negra, cresceram vizinhos no condado de Caroline, na Virgínia, onde se apaixonaram. Como o casamento inter-racial era proibido no estado por causa de uma lei de 1924, os dois foram para Washington, D.C., e se casaram em 1958. Quando eles voltaram para casa, foram presos e processados por violar a lei anti-miscigenação do estado.
Os dois foram forçados a saírem do estado para não ficarem um ano presos, mas não se conformaram em terem sido expulsos da casa deles e decidiram processar o estado da Virgínia. Depois de anos nos tribunais, o caso chegou à Suprema Corte dos EUA. Em 1967, a Corte decidiu, por unanimidade, que a lei da Virgínia era inconstitucional, forçando 16 estados que ainda tinham leis contra o casamento anti-racial a apagarem elas.
Richard e Mildred voltaram para o Condado de Caroline para criar os três filhos. Infelizmente, Richard faleceu em 1975, com apenas 41 anos de idade, após um acidente de carro causado por um motorista bêbado. Mildred perdeu o olho direito no acidente. Ela faleceu muitos anos depois, em 2008, aos 68 anos, devido a uma pneumonia.
“Loving: Uma História de Amor”
“Em 1958, no estado da Virgínia, a ideia de casamento inter-racial não era apenas considerada imoral para muitos, mas também ilegal. Quando Richard (Joel Edgerton) e Mildred (Ruth Negga) se apaixonam, eles estão cientes dos olhos que os encaram e das palavras ditas pelas costas. É quando eles se casam, no entanto, que palavras e olhares se tornam ações, e os dois são presos. O casal decide levar seu caso até a Suprema Corte para lutar por seu amor” (sinopse da Focus Features).
Fonte: Caroline County.
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