Quando pensamos em trilogias, normalmente já imaginamos filmes em que um dá sequência ao outro, com o mesmo grupo de personagens e seguindo os mesmos conflitos, como as trilogias “Star Wars” ou “O Senhor dos Anéis“.
Mas alguns cineastas apostam no modelo trilogia de forma um pouco diferente, reunindo os filmes não por narrativa, mas por temática e atmosfera. Confira as melhores trilogias que não são “trilogias” do cinema:
Trilogia Cornetto de Edgar Wright
“Todo Mundo Quase Morto” (2004), “Chumbo Grosso” (2007) e “Heróis de Ressaca” (2013).
Dirigidos por Edgar Wright e estrelados pela dupla de comediantes Simon Pegg e Nick Frost, os três filmes são totalmente separados uns dos outros, mas todos brincam com diferentes gêneros de ação e ficção científica dentro da comédia. E em todos eles aparece um sorvete Cornetto pelo menos uma vez!
Trilogia dos Dólares de Sergio Leone
“Por um Punhado de Dólares” (1964), “Por uns Dólares a Mais” (1965) e “Três Homens em Conflito” (1966).
Dirigida pelo mestre dos faroestes “Spaghetti“, o italiano Sergio Leone, a trilogia segue o mesmo personagem, o Pistoleiro Sem Nome interpretado por Clint Eastwood, mas as histórias não se conectam diretamente. O ponto em comum entre os três filmes, além do ator e do diretor, é a atmosfera violenta e tensa típica do subgênero.
Trilogia das Cores de Krzysztof Kieślowski
“A Liberdade é Azul” (1993), “A Igualdade é Branca” (1994) e “A Fraternidade É Vermelha” (1994).
O diretor polonês se inspirou nas três cores da bandeira francesa e no lema do país, “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, para criar essa trilogia focada em histórias sobre conexões humanas.
Trilogia das Três Mães de Dario Argento
“Suspiria” (1977), “Inferno” (1980) e “O Retorno da Maldição – A Mãe das Lágrimas” (2007)
O diretor mais famoso do subgênero dos “giallos“, Dario Argento, fez esses três filmes, cada um representando uma das “três mães”, entidades criadas por um texto do autor Thomas de Quincey, escrito no século 19.
Trilogia da Vingança de Chan-wook Park
“Mr. Vingança” (2002), “Oldboy” (2003) e “Lady Vingança” (2005).
Violência, temática de vingança (obviamente) e eventos um tanto quanto perturbadores são marcas desses três filmes sul-coreanos queridinhos da crítica. “Oldboy” foi um sucesso tão grande que até ganhou um remake nos Estados Unidos, porque estadunidense tem preguiça de ler legenda.
Fonte: Taste of Cinema.
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