“Atlas”: novo filme da Netflix se inspirou em clássico de James Cameron
Recém-chegada à Netflix, a ficção científica “Atlas” é atualmente o filme mais visto do streaming no mundo, segundo o FlixPatrol. Em vídeo divulgado no Tudum, o diretor do longa, Brad Peyton, revelou que ele tirou muita inspiração do clássico “Aliens, o Resgate” (1986), dirigido por James Cameron.
Peyton explicou que o design do set de “Atlas” foi pensado para remeter ao ambiente de “Aliens”. “É a fumaça, a água, tem essa dureza palpável e essa sensação de ser um lugar vivido”, explicou o cineasta, completando que, quando você assiste “Aliens”, os cenários também passam essa sensação bem “pé no chão”.
“Essa é a primeira vez que eu trabalhei com John Schwartzman, meu designer de produção, e ele estava tipo, ‘Ok, agora eu sei exatamente o que você quer.’ E eu estava, ‘Sim, eu quero ‘Aliens.’“.
Brad Peyton também disse que, mesmo se não quisesse, não teria como ele não ter sido influenciado por Cameron. Ele contou que, quando era criança, foi muito impactante ver Cameron, um canadense como ele, fazendo sucesso em Hollywood com filmes gigantes.
“Atlas”
“Atlas Shepherd (Jennifer Lopez), uma analista de dados brilhante, mas antissocial e que desconfia totalmente da inteligência artificial, embarca em uma missão para capturar um robô rebelde, com quem ela compartilha um passado misterioso. Mas, quando o plano não funciona, a única esperança de Atlas para salvar o futuro da humanidade será confiar na inteligência artificial” (sinopse da Netflix).
Além de Lopez como estrela e produtora, “Atlas” conta com o indicado ao Oscar Sterling K. Brown (“Ficção Americana”), Simu Liu (“Barbie”), Lana Parrilla (“Once Upon a Time”), Mark Strong (“Kick-Ass: Quebrando Tudo”) e Gregory James Cohan (“The VelociPastor”).
Apesar do sucesso entre o público, o novo longa original Netflix não impressionou a crítica. No Rotten Tomatoes, o filme tem apenas 17% de aprovação dos críticos e 54% dos espectadores. Segundo o consenso da crítica do site, Jennifer Lopez faz o seu melhor para sustentar o filme, mas ele acaba falhando sob o peso de um roteiro “cuja inteligência é meramente artificial”.
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