Ator banido de Hollywood ganha documentário e amigos imploram a sua volta
Sharon Stone (“Instinto Selvagem”) e Liam Neeson (“Busca Implacável”) declararam apoio público para que Kevin Spacey (“House of Cards”) possa retomar sua carreira na atuação. O ator é considerado “banido” de Hollywood há alguns anos, desde que foi acusado de abuso sexual de um menor durante o auge do movimento #MeToo.
“Mal posso esperar para ver Kevin de volta ao trabalho. Ele é um gênio. Ele é tão elegante e divertido, generoso e sabe mais sobre nosso ofício do que a maioria de nós”, declarou Stone ao The Telegraph. “É terrível que eles o culpem por não ser capaz de chegar a um acordo consigo mesmos por usá-lo e negociar consigo mesmos porque não conseguiram suas agendas secretas”.
“Fiquei profundamente triste ao saber dessas acusações contra ele. Kevin é um homem bom e um homem de caráter. Ele é sensível, articulado e sem julgamentos, com um ótimo senso de humor. Ele também é um dos nossos melhores artistas no teatro e na câmera. Pessoalmente falando, nossa indústria precisa dele e sente muita falta dele”, afirmou Liam Neeson em defesa do ator de “House of Cards” (2013-2018).
Os dois atores não foram os únicos a declarar apoio a Spacey. O vencedor do Oscar F. Murray Abraham (“Amadeus”) disse ao The Telegraph que os críticos de Spacey são “abutres” que atacaram “um homem que aceitou publicamente sua responsabilidade por um certo comportamento, diferente de tantos outros”.
Kevin Spacey
A primeira acusação contra Spacey foi feita pelo ator Anthony Rapp, que acusou o veterano de ter estuprado ele quando tinha 14 anos nos anos 80. Kevin Spacey foi julgado nos Estados Unidos e inocentado da acusação. Ele também foi inocentado no Reino Unido, onde aconteceu o julgamento de acusações de mais quatro homens.
O nome do ator voltou a ser comentado por causa do documentário “Spacey Unmasked”, exibido por um canal britânico. O documentário de duas partes reúne depoimentos de mais dez homens acusando Spacey de comportamento “inapropriado” com eles.
Fonte: The Telegraph.
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