No dia 27 de abril, estreou na plataforma da Netflix o filme “Quatro Dias com Ela” e rapidamente a produção está conquistando o público e ocupando o segundo lugar do Top 10. Com uma história baseada em eventos reais, acompanhamos a emocionante história sendo protagonizada por Mila Kunis ao lado de Glenn Close.
Na trama, acompanhamos a intensa jornada de Molly, uma jovem viciada em opioides que, depois de abusar das substâncias químicas, está pela 15ª tentando ficar sóbria e finalmente ter uma vida comum. Para isso, ela terá que contar com a ajuda de Deb, sua mãe que não desiste dela e faz de tudo para que a filha tenha uma chance de se recuperar.
Durante esse processo de cura, os médicos entendem que a única saída para Molly é de injetar uma substância que faz o efeito contrário dos opioides. Para isso, ela precisa ficar pelo menos quatro dias sem nenhum tipo de droga ou medicação e é nesse momento que ela e sua mãe precisam ser fortes.
Conheça a história real por trás de Quatro Dias com Ela
A história do filme foi inspirada em um artigo publicado pelo The Washington Post em 2016, que relata a vivência de Amanda, que deu ao jornalista Eli Saslow um Prêmio Pulitzer, o mais importante do jornalismo mundial. Nessa história, ele narra a história de Libby Alexander e Amanda Wendler, mãe e filha, respectivamente.
Assim como no longa-metragem, Amanda também voltou a viver com a mãe na esperança de permanecer limpa e conseguir ter direito a injeção. O seu vício começou ainda quando criança, quando sofreu uma grave lesão e precisou tomar 120 comprimidos de Vicodin, um opioide que combina paracetamol e hidrocodona.
Através desse tratamento ela desenvolveu o vício, o que resultou na perda de todos os seus dentes por falta de higiene pessoal. Depois de muita luta, Amanda conseguiu se reerguer e se tornou um exemplo de superação.