Além de ser uma forma de entretenimento, o cinema também esteve presente em diversas revoluções da história, sendo utilizado como uma ferramenta de protesto ao conseguir dar espaço para histórias que muitas vezes, acabam passando despercebidas aos olhos da sociedade.
Até os dias de hoje, seja de forma sutil ou direta, muitas produções audiovisuais ainda desenvolvem temas complexos em suas tramas, o que acaba por despertar a fúria de grupos conservadores, que se unem para atacar diversas produções que são vistas como polêmicas para eles.
Estes ataques consistem em boicotes que dominam desde sessões de comentários na internet até o interior de igrejas, principalmente quando as produções provocam grupos religiosos. Com isso, conheça 5 filmes que foram boicotados por motivos religiosos.
Barbie
Apesar de seu sucesso bilionário, o filme de Greta Gerwig não escapou da fúria de grupos religiosos, sendo relacionado à comunidade LGBTQIAP+. Inclusive, no ano passado, um pastor chamado Kent Christmas chegou a pedir um “julgamento santo” em sua igreja, nos Estados Unidos.
Thor: Amor e Trovão
Outro filme que também foi interpretado como “propaganda LGBTQIAP+” foi o quarto da franquia do Deus do Trovão, dirigido por Taika Waititi. Segundo o grupo cristão norte-americano One Million Moms, o filme possui “conteúdo LGBTQIAP+ explícito” em diversas cenas.
Anjos e Demônios
Condenado pelo Vaticano antes mesmo de chegar aos cinemas, a sequência de O Código Da Vinci gerou ainda mais polêmicas religiosas por ser uma história ambientada no país religioso, e chegou a “manchar” a carreira de Tom Hanks, um dos atores mais simpáticos de Hollywood.
A Bússola de Ouro
A adaptação do primeiro volume da trilogia Fronteiras do Universo, de Philip Pullman sofreu um boicote encorajado pela Liga Católica, que alegou que o autor, que é ateu, usa seus livros para atrair crianças para suas crenças.
A Paixão de Cristo
Nem mesmo um dos maiores filmes religiosos de Hollywood escapou de polêmica, pois a obra de Mel Gibson se tornou alvo de boicote de diversos líderes religiosos americanos. Isso porque A Paixão de Cristo foi acusado de promover o antissemitismo, colocando os judeus como rivais de Jesus.