O filme “Como Eu Era Antes de Você” estreou nos cinemas mundiais em 2016, depois do livro de mesmo nome, da autora Jojo Moyes, ter se tornado um best-seller em 2012. Na primeira adaptação, a produção foi estrelada por Emilia Clarke e Sam Claflin, que protagonizaram os personagens centrais da história, dando vida para Louisa “Lou” Clark e Will Traynor, respectivamente.
No filme, acompanhamos Lou, uma jovem atrapalhada e sem muitas perspectivas que aceita ser cuidadora de Will, um rapaz rico e esportista ativo, que ficou tetraplégico após sofrer um grave atropelamento. A mãe de Will percebe que ele está cada vez mais depressivo e não aceita a sua condição como deficiente, assim decide intervir na situação e contratá Lou para animá-lo. Inicialmente, Will não aceita a jovem, mas aos poucos Lou o conquista e os dois engatam um romance, enquanto o rapaz lida com o seu sofrimento.
Como Eu Era Antes de Você terá parte 2?
Na época que estreou nos cinemas, a produção teve um bom faturamento e arrecadou cerca de US$ 208,3 milhões mundialmente, tendo um orçamento de apenas US$ 20 milhões. Com o lucro gerado, esperou-se que a produção ganhasse continuação, principalmente pelo fato de que a autora Jojo Moyes, fez uma trilogia da história literária.
No entanto, apesar de existir mais dois livros que contam com “Depois de Você” e “Ainda Sou Eu”, que narram o futuro de Louisa “Lou” Clark, ao que parece, os produtores decidiram não dar continuidade na adaptação. Um dos motivos da desistência pode ter sido as críticas negativas que o primeiro filme recebeu.
Nos sites avaliadores, como Rotten Tomatoes, o filme possui notas mistas e um índice de aprovação de 54%, com base em 180 resenhas. No consenso geral do site, foi dito que: “Como Eu Era Antes de Você se beneficia da química atraente de Emilia Clarke e Sam Claflin, embora não seja suficiente para compensar o tratamento desajeitado de um assunto delicado.” Ou seja, até o momento não foi revalado se haverá mais filmes da história.
Polêmicas envolvendo o filme
Além das críticas sobre a construção da história, a produção cinematográfica também gerou revolta em algumas pessoas e muitos membros do movimento pelos direitos das pessoas com deficiência acharam que o desfecho final do personagem Will Traynor foi generalizado e deu a entender que pessoas com deficiência são um fardo para suas famílias e cuidadores.
Vale ressaltar que o filme foi fiel ao livro, mas quando visto na magnitude do cinema e o público que a indústria consegue alcançar, alguns pessoas se sentiram ofendidas, pois o filme apresentou a ideia do suicídio como algo ‘banal’. Na época, ocorreram protestos nos Estados Unidos e outros países pelo mundo, levantando a hashtag #MeBeforeEuthanasia, como sendo contra a ideia do suícidio assistido como forma de solução.