Aos 37 anos, a atriz Lea Michele ficou mundialmente conhecida por ter protagonizado a personagem Rachel Berry na série de TV “Glee”, durante 2009 e 2015. Na época, Michele foi aclamada pela crítica por sua atuação como a estudante Rachel, recebendo duas nomeações ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz em Série de Comédia ou Musical, em 2010 e 2011.
Apesar disso, existem rumores que o elenco não gostou de trabalhar ao seu lado e a situação ganhou repercussão em 2020. Neste ano, ocorreu um dos casos mais dramáticos dos Estados Unidos, quando George Floyd foi assassinado, dando início a protestos por todo país. A situação chegou até Lea Michele, que foi acusada por Samantha Ware, colega do elenco de “Glee”, de racismo desenfreado e intimidação.
Confira mais detalhes do caso envolvendo Lea Michele
No X (antigo Twitter), Samantha Ware compartilhou algumas informações, afirmando que Lea Michele fez ameaças no set, dizendo que iria defecar em suas perucas. O assunto rendeu e o ator Dabier Snell, que apareceu apenas em um episódio da série, apoiou Ware com uma postagem no X, dizendo que Michele queria impedir a sua participação na série, pois ele “não pertencia àquele lugar”.
As falas de Ware deram início a uma enxurrada de críticas diferenciadas a Michelle, pois Alex Newell e Heather Morris também se envolveram e falaram sobre o comportamento problemático que a atriz tinha, dando cada vez mais credibilidade às alegações iniciais de Ware.
Lea Michele respondeu às acusações
No ano passado, a atriz conversou com o dramaturgo Jeremy O. Harris, que foi publicado em um artigo na Interview. Na ocasião, Harris perguntou para Michele como ela lidou com as acusações dos ex-colegas:
“Acho que os últimos dois anos foram muito importantes para todos sentarem e refletirem. Fiz muitas consultas pessoais. Mas o mais importante foi que todos apenas tomassem uma atitude dê um passo para trás. Mais do que tudo, estou muito grato por ter esta oportunidade de aplicar as coisas que aprendi nos últimos dez anos de uma forma positiva.”
“As conversas que tive nos bastidores com algumas pessoas foram incrivelmente curativas e reveladoras para mim”, continuou. “Faço isso há muito tempo e nunca vou culpar nada pelas coisas pelas quais passei na minha vida. Mas você também não pode ignorar essas experiências ou negá-las.”