Depois da Netflix ter um bom resultado ao proibir o compartilhamento de senhas, outro serviço de streaming decidiu acabar com a nossa alegria. Segundo a newsletter do Bloomberg, a Max (ex-HBO Max) será o próximo streaming a limitar os “perfis de grupo” e a medida já deve começar este ano.
Essa proibição é uma das muitas estratégias do CEO da Warner Bros. Discovery, David Zaslav, para tornar o serviço de streaming do Max mais rentável. O Disney+ também já anunciou que vai limitar o compartilhamento e começa as medidas no meio do ano.
“O boom do streaming viu empresas investindo bilhões de dólares em conteúdo para reforçar as bibliotecas de seus respectivos serviços para alcançar uma escala. No entanto, como muitos serviços viram retornos decrescentes com essa abordagem, o modelo mudou para um que prioriza a lucratividade”, explica o site ScreenRant.
Do ponto de vista dos investidores, faz muito sentido seguir os passos da Netflix – o que, nem de longe, quer dizer que é bom para os consumidores. No ano passado, a vermelhinha anunciou que tinha adicionado quase seis milhões de novos assinantes nos três meses depois das medidas contra o compartilhamento de senhas.
Como a Netflix impede o compartilhamento de senhas?
Segundo uma matéria da Forbes, o streaming se baseia em dados como a sua localização e os IDs dos dispositivos para tentar impedir que você compartilha a sua senha com alguém que não mora na sua casa. Um vez por mês, os usuários precisam fazer um “check-in” para provarem que ainda estão na mesma casa.
O streaming aproveitou para lançar opções de planos cobrando um valor a mais pelo “assinante extra”, confira o preço:
- Padrão: R$ 39,90/mês (é possível adicionar acessos de assinante extra por R$ 12,90/mês cada)
- Premium: R$ 55,90/mês (é possível adicionar acessos de assinante extra por R$ 12,90/mês cada)
Fonte: CNN Brasil.
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