O filme “Êxodo: Deuses e Reis” chegou aos cinemas mundiais em 2014, trazendo como inspiração o episódio bíblico do Êxodo dos Hebreus do Egito liderado por Moisés e relatado no Livro do Êxodo. Estrelado por Christian Bale, ao lado de Joel Edgerton , John Turturro , Aaron Paul , Ben Mendelsohn , Sigourney Weaver e Ben Kingsley, a produção teve orçamento milionário para ser desenvolvido, entre US$ 140 e 200 milhões.
Apesar do filme abordar um tema importante que envolve a fé de muitas pessoas, a recepção com público não foi positiva, pois o longa-metragem dirigido por Ridley Scott arrecadou somente US$ 268,2 milhões mundialmente. Além da bilheteria abaixo do esperado, Êxodo: Deuses e Reis também recebeu duras críticas por parte dos especialistas e foi censurado no Egito.
Porque Êxodo: Deuses e Reis foi censurado?
Na época do lançamento, o filme foi proibido no Egito pois foi considerado pelo Ministro da Cultura egípcio como “um filme sionista”. Abdel Sattar Fathi explicou ao jornal “Al Watan” que sua comissão analisou a produção e concluiu que a história “tenta transferir informação distorcida de cenas religiosas e históricas”.
Em sua manifestação, Fathi lamentou que o filme determine que “os judeus estiveram envolvidos na construção das pirâmides de Guiza como povo eleito por Deus”, além de reforçar a imagem dos egípcios como “demagogos” e que “torturaram” os seguidores do judaísmo.
Vale ressaltar que a produção também recebeu críticas sobre a escolha dos atores, no qual foi alegado um branqueamento de seu elenco principalmente caucasiano. No Rotten Tomatoes, o índice de aprovação é de 30%, com base em 210 avaliações. No consenso geral do site, foi dito que: “Embora esporadicamente emocionante e adequadamente épico em suas ambições, Êxodo: Deuses e Reis não consegue corresponder ao seu material de origem clássico.”