Diretora de Madame Teia culpa desastre do filme no preconceito com super-heroínas
“Madame Teia“, que estreia nos cinemas brasileiros nesta quarta (14), já está recebendo suas primeiras avaliações da crítica especializada e elas não tem sido nada positivas. No Rotten Tomatoes, o novo longa da Sony estreou com apenas 17% de aprovação a partir de 87 avaliações.
A diretora S.J. Clarkson, até então conhecida por dirigir episódios de séries como “Jessica Jones” (2015-2019), comentou o que queria fazer com o filme, que é todo protagonizado por personagens femininas.
‘Minha esperança era fazer um ótimo filme, fazer um ótimo thriller psicológico dentro do universo Marvel, que obviamente tem personagens femininas no centro. É, mas elas também são ótimas personagens. E eu acho que boas personagens transcendem gênero e estilo de filme”, comentou Clarkson em entrevista para o Deadline.
O que a crítica está dizendo sobre “Madame Teia”?
A maioria das avaliações considerou o longa muito “esquecível” e “clichê”, sem imaginação e ideias novas para o gênero de heróis. Outra crítica que aparece muito é sobre a exposição do filme, ou seja, como a trama é desenvolvida. No caso de “Madame Teia”, os personagens aparentemente passam boa parte do tempo explicando um para o outro o que está acontecendo, ao invés disso ser mostrado para o público de formas mais criativas. A crítica do The Guardian também detona os efeitos especiais, dizendo que eles são dignos de “TV a cabo” – à la “The Flash” nas últimas temporadas.
Um dos poucos elogios feitos ao projeto é ao elenco, principalmente para a protagonista Dakota Johnson (“Cinquenta Tons de Cinza”).
“Madame Teia”
Johnson interpreta Cassandra Webb, uma paramédica de Nova York que tem a habilidade da clarividência, ou seja, de enxergar pedaços do futuro. Seu destino se entrelaça ao de três jovens que estão destinadas a se tornarem Mulheres-Aranha, que estão sendo ameaçadas por um vilão misterioso.
O elenco conta com Sydney Sweeney (“Todos Menos Você”), Isabela Merced (“Dora e a Cidade Perdida”), Celeste O’Connor (“Freaky – No Corpo de um Assassino”) e Tahar Rahim (“Napoleão”).
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