Clássico da Sessão da Tarde dos anos 2000, “Ponte para Terabítia” (2007) é aquele tipo de filme que já deveria ter um aviso no começo: “você VAI chorar se decidir me assistir”. Mesmo assim, a nossa recomendação é que você assista. Vale as lágrimas.
Ps: no momento, “Ponte para Terabítia” está disponível na Netflix, mas ele sai do catálogo do streaming no dia 1º de março.
A trama acompanha o garoto Jess (Josh Hutcherson). Ele sofre bullying na escola e tem dificuldade de conviver com a família e, principalmente, com a irmã mais nova. Mas a sua vida se transforma com a chegada de Leslie (AnnaSophia Robb), uma garota engraçada e criativa que se torna vizinha de Jess. Eles criam uma forte amizade e começam a brincar em uma terra fictícia: Terabítia, como forma de escaparem da realidade.
Sem dar spoilers, mas o filme consegue tratar de temas sérios, mesmo com uma atmosfera leve. As crianças podem mergulhar na história da fantasiosa Terabítia, mas os adultos que assistirem provavelmente vão reconhecer assuntos mais pesados, que se aplicam a todas as idades, como a perda da inocência, solidão, importância da amizade e bullying.
O filme é a estreia na direção de Gabor Csupo (“O Segredo do Vale da Lua”). Estrelado por Josh Hutcherson (“Five Nights at Freddy’s”), AnnaSophia Robb (“A Fantástica Fábrica de Chocolate”), ele também conta com Zooey Deschanel (“500 Dias com Ela”), Bailee Madison (“Esposa de Mentirinha”) e Robert Patrick (“Exterminador do Futuro 2: O Dia do Julgamento”).
“Ponte para Terabítia” é inspirado em uma história real?
(ATENÇÃO: spoilers do filme)
O filme é inspirado no livro de mesmo nome de Katherine Paterson, publicado em 1976, que foi sim inspirado por acontecimentos reais. A autora se inspirou a escrever a obra por causa da morte de uma amiga de infância do seu filho, que faleceu após ser atingida por um raio. Ela escreveu “Ponte para Terabítia” como uma forma de consolar o filho e a si mesma.
Curiosidade: o filho de Katherine, David Paterson (“A Fabulosa Gilly Hopkins”), é um dos roteiristas do filme.
Fonte: NPR.
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