Presença feminina continua sendo minoria em funções altas do cinema

Quando falamos de mulheres no cinema, lembramos de grandes nomes de protagonistas, mas quando o assunto é direção e produção, isso muda drasticamente. A Variety divulgou uma pesquisa que comprova essa baixa representatividade, de acordo com as informações do Centro para Estudo de Mulheres na Televisão e no Cinema da Universidade Estadual de San Diego, nos Estados Unidos, que embora as mulheres tenham dirigido grandes sucessos nos últimos anos, o cenário na indústria cinematográfica ainda não é de equidade. 

No ano passado, Greta Gerwig foi responsável por dirigir “Barbie”, um sucesso extraordinário que bateu recordes de bilheteria. Assim como Celine Song que dirigiu “Past Lives”, Sofia Coppola que comandou “Priscilla” e Emerald Fennell que dirigiu “Saltburn”. Outros destaques liderados por mulheres na direção foram os filmes de Beyoncé e Taylor Swift também se juntaram ao ano relativamente bem-sucedido para mulheres no cinema.

Mais detalhes sobre mulheres na direção de filmes 

De acordo com os dados computados pela pesquisa, dentre os 250 filmes de maior bilheteria de 2023, apenas 16% foram dirigidos por mulheres, diante dos 18% de 2022. Sobre a porcentagem de mulheres nas produções, apenas 22% é ocupando os cargos de diretoras, roteiristas, produtoras, produtoras executivos, editoras e diretoras de fotografia nas mesmas 250 obras cinematográficas Ou seja, mais de 75% das produções possuem 10 ou mais homens para ocupar os principais cargos, dentro de uma produção cinematográfica. 

A porcentagem muda quando mulheres são responsáveis pela direção de algum filme e no estudo mostra que elas representaram 61% dos roteiristas, 35% dos editores, 10% dos diretores de fotografia e 26% das compositoras. Já com a direção de um homem, as mulheres representam 9% de roteiristas, 18% de editores, 7% de diretoras de fotografia e 11% de compositoras.

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