“Se Eu Fosse Luísa Sonza“, novidade da Netflix na última quarta (13), com certeza chamou a atenção dos usuários – a série está em primeiro lugar no top 10 de séries mais vistas no Brasil no momento -, mas a recepção parece não ter sido tão positiva. Um exemplo é a crítica publicada por Dora Guerra, do Estadão.
O título já deixa claro o problema com a produção: “Luísa Sonza lamenta exposição em série em que ela mesma expõe cada detalhe da sua vida”. A cantora comentou em várias ocasiões como os “haters” e a exposição pública de sua vida e de seus relacionamentos afetam sua saúde mental, mas a série parece colocar ainda mais gasolina na fogueira, com direito até a uma cena mostrando a cantora tomando dez gotas de rivotril após uma crise.
“Talvez a ideia fosse mudar a opinião de quem a odeia – o que geralmente é em vão –, transformando raiva em piedade”, opina Dora Guerra. De acordo com a crítica do Estadão, o documentário desenha Luísa como uma personagem “passiva” da sua carreira e dá a impressão de que ela está “presa em uma gaiola de ouro”.
“Ela não se sente bem durante as gravações; não quer fazer tantos shows em sequência, mas faz; não quer aqueles prazos para o álbum, mas os segue; nem sequer aparenta querer aquele documentário. A gaiola de ouro não costuma ser tão transparente.”
Dora Guerra, Estadão
Outro ponto da crítica é que, apesar de uma das propostas do documentário ser mostrar o processo criativo de Luísa por trás do seu disco mais recente, “Escândalo Íntimo” (2023), a maior parte das decisões mostradas na série nem são dela, e sim de sua equipe, reforçando a visão de uma artista passiva frente à sua carreira.
“Se Eu Fosse Luísa Sonza”
Ao longo de três episódios dirigidos por Isabel Nascimento Silva (“Angélica: 50 & Tanto”), a produção se propõe a mostrar a cantora de 25 anos abrindo o coração sobre fama, saúde mental, amores e trabalho. O doc até conta com uma participação do humorista Whindersson Nunes, ex-marido de Luísa, com quem ela mantém uma amizade.
Fonte: Estadão.
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