Após o sucesso do remake de “Pantanal” (2022), a Globo está apostando em mais versões de novelas clássicas. A nova versão de “Renascer” – originalmente exibida em 1993 – estreia no ano que vem, e o remake de “Vale Tudo” – exibida primeiro entre 1988 e 1989 – já está no forno.
Segundo a f5., coluna de entretenimento da Folha de São Paulo, a Globo recebeu o primeiro bloco de capítulos do remake, que foi bem avaliado pelo principal executivo do setor, José Luiz Villamarim. A nova versão será escrita por Manuela Dias, a autora da novela “Amor de Mãe” (2019-2021), e está prevista para ir ao ar em 2025.
A f5. revelou que, apesar de ter gostado dos primeiros roteiros, o diretor da Globo pediu algumas mudanças. Uma delas seria antecipar a entrada da personagem Odete Roitman na trama. Na novela original, a vilã interpretada por Beatriz Segall aparece pela primeira vez apenas no capítulo 28. Para os padrões atuais de novela, é inviável levar quase um mês para apresentar uma das vilãs principais, ainda mais considerando que Odete se tornou a personagem mais icônica da novela e a mais lembrada pelos espectadores.
“Vale Tudo”
Escrita por Leonor Bassères (“O Dono do Mundo”), Gilberto Braga (“Celebridade”) e Aguinaldo Silva (“Senhora do Destino”), “Vale Tudo” foca na história de Maria de Fátima (Glória Pires), uma jovem ambiciosa que tem apenas um objetivo: enriquecer e subir na vida, mesmo que seja necessário passar por cima dos outros. Quando seu avô morre, ela vende a casa de sua família, deixando sua mãe Raquel (Regina Duarte) na rua e foge para o Rio de Janeiro. A partir desta premissa, a novela discute temas como corrupção, moralidade e se realmente “vale tudo” para vencer.
Em 2021, no aniversário de 70 anos da telenovela brasileira, o g1 perguntou a cinco críticos de TV quais eram as melhores novelas de todos os tempos. “Vale Tudo” foi a única unanimidade entre todos os cinco profissionais.
As outras produções citadas foram “Avenida Brasil” (2012), “Roque Santeiro” (1985-1986), “Belo Rockfeller” (1968), “O Casarão” (1976) e “O Bem-Amado” (1973).
Fonte: f5 e g1.
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