Quando falamos sobre super-heróis e histórias em quadrinhos, associamos a Marvel e a DC Comics. Mas, o Brasil também possui algumas HQs do gênero, que é o caso do “O Doutrinador”, um filme que foi inspirado nas histórias quadrinhos homônima criado por Luciano Cunha. O longa-metragem foi dirigido por Gabriel Wainer e contou com Cunha assinando o roteiro da adaptação.
Na trama, acompanhamos a história de Miguel (Kiko Pissolato), um agente federal da “D.A.E.” (“Divisão Armada Especial”), que possui experiência com armas. Depois de passar por um trauma, ele decide embarcar em uma jornada pessoal para se vingar e assumir a identidade de um vigilante mascarado. Os principais alvos do Doutrinador são políticos e donos de empreiteiras corruptas. Mas, seu maior objetivo é combater uma quadrilha de políticos e bandidos que dominaram a política brasileira e passaram a governar o país pensando apenas em seus próprios interesses.
O filme não está disponível na Netflix, mas é possível encontrá-lo na plataforma do Globoplay e Prime Video.
Mais detalhes de “O Doutrinador”
Lançado em 2019, a produção foi estrelada por Kiko Pissolato, que contracenou com Samuel de Assis, Tainá Medina, Nicolas Trevijano, Eduardo Moscovis, Tuca Andrada, Natália Lage, Helena Ranaldi, Eucir de Souza e Marília Gabriela.
Uma curiosidade sobre a história é que ela foi somente baseada no herói dos quadrinhos, pois a produção ficou com receio de receber processos judiciais. Nas HQs, o Doutrinador persegue políticos reais, já no filme, foi criado uma cidade fictícia chamada Santa Cruz. Outra mudança é que nos quadrinhos, o herói era desconhecido e um ex-soldado que trabalhou durante a ditadura militar, o qual teria tomado parte em torturas no DOPS durante o regime.