O cinema oferece muita liberdade para seus criadores, mas existem limites a ser respeitados. Afinal, o desenvolvimento de um filme envolve muitas pessoas diferentes, e certas decisões podem acabar gerando discordâncias nos interesses de cada um, o que acaba resultando em problemas na produção.
Um dos resultados mais comuns é que o projeto acabe indo parar nos tribunais, tornando-se alvo de processos judiciais, que consequentemente afetam o desempenho e até mesmo a credibilidade de uma produção. E estes foram 5 filmes que acabaram passando por estas situações:
Yesterday
Talvez um dos processos mais inusitados da lista, o filme que simula um mundo sem os Beatles foi processado pelos fãs da atriz Ana de Armas, que embora tenha aparecido no trailer, não está presente em Yesterday. Isso levantou sérias discussões sobre propaganda enganosa.
Cisne Negro
Em 2011, dois estagiários não remunerados processarama 20th Century Fox alegando que estavam fazendo o trabalho de outras pessoas. O caso só foi resolvido em 2016, após uma longa batalha judicial, mas Cisne Negro ficou como exemplo para Hollywood, mudando para sempre os acordos com estagiários.
Avatar
O filme de maior bilheteria de todos os tempos se tornou alvo de diversas ações judiciais de pessoas alegando terem tido as ideias originais presentes nele. Grande parte delas acabou sendo descartadas pela justiça, mas uma polêmica que Avatar nunca resolveu foi sua semelhança com Pocahontas.
Borat
Considerando a forma que foi produzido, Borat obviamente se tornou alvo de diversos processos, especialmente de pessoas que se sentiram mal representadas no filme. Contudo, apenas a cantora macedônia Esma Redžepova, cuja música foi utilizada sem autorização, venceu um deles.
De Volta Para o Futuro II
O ator Crispin Glover, que interpretou o pai de Martin McFly, pediu ainda mais dinheiro para voltar, o que foi negado pelo estúdio. O filme então optou por trazer o ator Jeffrey Weissman utilizando próteses faciais em seu lugar. Glover não só ganhou o processo, como o Sindicato dos Atores determinou que isso nunca poderia acontecer novamente.
Fonte: CBR