Muitos filmes de terror são marcados principalmente por seus acontecimentos finais, onde alguns conseguem concluir sua história arrepiante de forma grandiosa, enquanto outros geram expectativas para uma possível continuação da trama.
É impossível não se lembrar de finais impactantes como de A Hora do Pesadelo ou Halloween, que mostram que o assassino continua à solta, ou como os de O Bebê de Rosemary ou Hereditário, com finais pessimistas que deixam o espectador completamente aterrorizado.
Por outro lado, o gênero também é conhecido por ter diversos finais terríveis, que em muitos casos são ruins o suficiente para arruinar o filme inteiro, acabando totalmente com a experiência apresentada. Por isso, conheça agora cinco filmes de terror que foram arruinados com finais terríveis.
ATENÇÃO: O TEXTO A SEGUIR CONTÉM SPOILERS. Prossiga com cautela.
A Vila
O cineasta M. Night Shyamalan, que já foi uma referência do suspense, tornou-se um tipo de “piada” em Hollywood por suas reviravoltas desnecessárias em alguns filmes. E A Vila é um bom exemplo disso, pois ele conta não com uma, mais duas reviravoltas confusas.
A primeira revela que os monstros do filme são, na realidade, membros da vila fantasiados, mas o final em que os habitantes do local descobrem que estão no presente piora ainda mais a situação e serve apenas para levantar mais dúvidas no público.
Halloween 6: A Última Vingança
O conceito do sexto filme em si já mostrava que a franquia estava carecendo de ideias. Afinal, justificar a imortalidade de Michael Myers com um culto pagão foi algo forçado. Para piorar, o filme conta ainda com dois finais.
No corte dos cinemas, o filme apresenta um final ambíguo que não responde nada sobre o destino de Michael e do doutor Loomis, e o outro que transforma o Loomis em uma espécie de “guardião” de Michael, segundo a “maldição” do “culto de Thorn”.
Pânico 3
Apesar de a franquia Pânico ser reconhecida como uma das melhores do terror slasher dos anos 90, o terceiro filme, lançado em 2000, sofreu críticas por seu final anticlimático em comparação aos anteriores, sendo definido como “precisamente o que os dois filmes anteriores originalmente satirizaram”.
Sendo esse o primeiro roteiro a não ser escrito por Kevin Williamson, a revelação final de que Roman Bridger, e sua motivação em ter se tornado o assassino Ghostface ter surgido por ele ser um “irmão perdido” e negligenciado de Sidney auxiliaram ainda mais para manchar a imagem do filme.
Cemitério Maldito
Stephen King é um autor que já sofreu diversas críticas por seus finais nos livros. E nos cinemas, a situação não parece ser diferente, pois suas adaptações também sofrem bastante. Cemitério Maldito, mais precisamente na versão de 2019, conclui com um final tão absurdo que quebra até mesmo a mitologia do livro.
Isso porque o filme mata todos os personagens principais, tornando-os em uma espécie de “zumbis”, que agora pretendem matar Gage e enterrá-lo também. Isso gera um final muito confuso que deixou até mesmo os fãs da obra original desacreditados.
A Freira
O “InvocaVerso” teve um início muito promissor, mas conforme o tempo passou e seus spin-offs começaram a surgir, grande parte dos problemas da franquia teve início. Um deles surge exatamente em um dos “carros chefes”, que é A Freira.
Isso porque o filme, com a proposta de ser o mais sombrio da saga, prometia explorar a origem do assustador demônio Valak, mas entrega um final com uma luta decepcionante e uma tentativa de amarração forçada com Invocação do Mal.