5 diretores mais polêmicos de todos os tempos

Repitam comigo, crianças: ser bom no seu trabalho não é uma desculpa para ser babaca, muito menos criminoso! Conheça cinco diretores polêmicos que pelo jeito não aprenderam essa lição.

Stanley Kubrick

Apesar de ser considerado um dos melhores diretores da história, Kubrick também tinha uma fama ruim no set, principalmente por causa do seu perfeccionismo obsessivo.

Mas a maior controvérsia envolvendo seu nome foi seu tratamento abusivo com a atriz Shelley Duvall nas gravações de “O Iluminado” (1980). O diretor convenceu a equipe a ignorar a atriz no set, supostamente para ela transmitir o isolamento da sua personagem, e fez ela gravar 127 takes da cena em que ela ameaça Jack (Jack Nicholson) com um taco de beisebol. Shelley contou que ficou muito desidratada depois da gravação e sua pele das mãos até descamou por causa de tanto tempo segurando o taco.

Mas os filmes de Kubrick também geraram muita polêmica. “Laranja Mecânica” (1971) chegou a ser banido do Reino Unido pelo próprio diretor depois da mídia culpar o filme por crimes violentos.

Lars von Trier

Além de filmes polêmicos, envolvendo assédio, estupro, violência extrema e misoginia, o cineasta dinamarquês foi banido por sete anos do Festival de Cannes depois de “piadas” sobre “entender Hitler” e “ser nazista”.

Ele também tem uma reputação de tratar muito mal suas atrizes principais nas gravações. Björk, que estrelou “Dançando no Escuro” (2000), já acusou o diretor de assédio sexual e declarou que ele sente a necessidade de “destruir” suas atrizes durante as gravações.

D.W. Griffith

Griffith dirigiu “O Nascimento de uma Nação” (1915), um filme considerado revolucionário para a técnica do cinema. Porém, ele também é considerado – e com razão – o filme mais racista da história, perpetuando estereótipos e retratando a Ku Klux Klan como uma organização heroica. O longa surgiu como uma retaliação do fim da Guerra Civil e expressa a ideologia supremacista do diretor.

Alfred Hitchcock

Hitchcock dirigiu alguns grandes clássicos do cinema, como “Psicose” (1960) e “Um Corpo que Cai” (1958), e usava seu poder na indústria para tratar seus elencos de forma horrível.

Ele também recebeu acusações de assédio sexual, principalmente da atriz Tippi Hedren, a protagonista de “Os Pássaros” (1963). A atriz foi submetida a condições tão ruins durante a gravação do filme que está chegou a se machucar no set. Hedren conta que o diretor ameaça destruir sua carreira se ela saísse do contrato com ele.

Woody Allen

Depois de um casamento de 12 anos, a atriz Mia Farrow (“O Bebê de Rosemary”) descobriu que Allen estava tendo um caso com a sua filha adotiva, Soon-Yi Previn, que tinha seus 20 anos na época, enquanto o diretor já tinha 50. Após se separar de Farrow, Allen e Previn se casaram e continuam juntos até hoje.

Mas ainda não terminou, já que o diretor recebeu acusações ainda mais graves: Dylan, filha de Mia Farrow, acusou o cineasta de ter abusado sexualmente dela quando ela tinha apenas sete anos. Woody Allen negou todas as acusações e continuou gravando seus filmes de forma tranquila em Hollywood pelas décadas seguintes. Sua reputação realmente “azedou” só depois do movimento #MeToo em 2018, mas ele continua fazendo filmes na Europa.

Fonte: MovieWeb.

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