No dia 17 novembro a Netflix estreou a série 1899, produzida pelos mesmos criadores de Dark, a fim de atrair novamente o público que acompanhou e se tornou fã, da série atemporal e cheia de reviravoltas que foi Dark. Desta vez, a mitologia do Triângulo das Bermudas é explorada e trás uma nova narrativa intrigante para o telespectador.
Conforme a sinopse da série, 1899 é contada através de um navio de imigrantes saindo de Londres em direção à Nova York. Com diferentes origens, os passageiros se unem com sonhos e esperanças em busca de uma terra nova, para enfrentar o novo século que está para começar. Entretanto, encontram outro navio à deriva no caminho e coisas estranhas começam a acontecer, transformando a viagem em uma tormenta.
Vale ressaltar que a série conta uma história fictícia, que apesar de trazer alguns casos parecidos do que relatos sobre desaparecimentos semelhantes na vida real, não são fatos.
Mas, o que é o Triângulo das Bermudas?
De acordo com estudos, entre mitos e verdades, é um local místico que há muitos anos carrega mistérios e teorias. É formado por 1,1 milhão e meio de quilômetros quadrados no meio do Oceano Atlântico, formando um triângulo equilátero, formado por ilhas das Bermudas, Porto Rico e Miami.
Desde a descoberta deste lugar, neste triângulo imaginário, centenas de navios desapareceram, sem deixar registros e milhares de pessoas também sumiram junto. Mesmo sendo uma história antiga, mesmo com a atual tecnologia, em 2021 um navio foi declarado desaparecido e a Guarda Costeira da Flórida depois de 84 horas cancelou as buscas por não encontrar rastros da embarcação ou tripulação.
Contexto histórico
Não é só por mar que as coisas acontecem misteriosamente no local. Em 1945, cinco aviões da Marinha dos Estados Unidos desapareceram após sobrevoarem a área, inclusive a sexta aeronave, que foi em busca das vítimas também sumiu. Ao todo, 27 pessoas desapareceram e sua última comunicação foi na região detalhada.
Os primeiros relatos divulgados em jornais ocorreram em 1950, pelo jornalista Edward Van Winkle Jones, que começou a falar sobre os estranhos acontecimentos na costa das Bahamas. Em 1964, o assunto novamente voltou a ser pauta e a revista Argosy Magazine publicou um artigo explicando os possíveis fenômenos sobre o local.