Os 120 dias de Sodoma (Salò) é com certeza um dos filmes mais polêmicos da história, se tratando de uma dura crítica ao fascismo, exibindo explicitamente cenas de abusos e torturas, tornando-o um dos filmes mais polêmicos da história.
Mais sobre Os 120 dias de Sodoma (Salò o le 120 giornate di Sodoma)
Sinopse: Passando-se na Itália controlada pelos nazistas, quatro libertinos fascistas reúnem diversos adolescentes, meninos e meninas, submetendo-os a 120 dias de sofrimento como escravos sexuais, obrigando-os a praticar os mais diferentes tipos de orgias, torturando-os física e mentalmente.
Apesar de parecer superficial na abordagem inicial, Salò é uma obra muito profunda e talvez até incompreendida, pois seu propósito vai além de polemizar. O filme faz duras críticas ao fascismo, libertinismo sexual, a política nazista e também ao autoritarismo religioso, que naquela época já era contestado por grandes pensadores.
O filme pode se tornar cansativo em seu decorrer, pois não oferece grandes atrativos em questões de roteiro e atuações, além da temática pesada, fazendo com que muitos desistam antes da metade, cativando apenas quem busca por respostas basicamente filosóficas sobre a obra de Pier Paolo Pasolini.
O roteiro foi inspirado na história original de 1785, escrita pelo Marquês de Sade. A história, inclusive, nunca foi concluída, existindo principalmente em rascunho e forma de nota.
Curiosamente, o filme acabou sendo mais leve que a história original, que tinha uma obscuridade ainda maior. Sade desenvolveu o romance, que também ficou conhecido como “Escola de Libertinagem” em segredo enquanto estava preso na Bastilha.
Cenas polêmicas de Os 120 dias de Sodoma:
Dentre as cenas polêmicas estão muitos acontecimentos sádicos, como a obrigar os jovens a comer excrementos, obrigação de atos eróticos apenas para observação de autoridades locais e os mais bizarros fetiches (se é que podemos considerar assim) dos libertinos.
Vale lembrar que os atos não são romantizados pelo diretor. Na verdade, Pasolini faz questão de demonstrar o quão sádicas e asquerosas são as situações a que os jovens são expostos, afim de explicitar a crueldade dos algozes.
O cinema de Pier Paolo Pasolini:
Diretor curioso, italiano, homossexual, gostava de elencos de atores amadores ou meramente populares, tinha preferência por explorar muito a sexualidade em seus filmes. Declaradamente membro do Partido Comunista Italiano, gerou polêmica com Salò e também com muitas outras obras.
Sua morte foi brutal. Falecido aos 53 anos, em 1975, Pasolini foi encontrado desfigurado e muito lesionado. O caso foi inicialmente averiguado como latrocínio, quando Giuseppe “Pino” Pelosi, de 17 anos na época e conhecido pela polícia por roubo, atacou o diretor depois de um desentendimento.
Porém, em 2005, após cumprir sua pena este mesmo garoto de programa alegou que não assassinou o diretor, e foi obrigado a assumir o crime pois havia sido ameaçado.
Com isso, a velha suspeita de crime político volta a tona. Afina, Pasolini foi um diretor que causou muita polêmica com assuntos políticos, este assassinato aconteceu no mesmo ano de lançamento do filme, que foi um ataque político ao fascismo, autoritarismo religioso e indo diretamente a Mussolini.
Outros filmes muito polêmicos:
Aqui no Música e Cinema postamos muito sobre filmes polêmicos, para apresentar aos leitores mais undergrounds um pouco do cinema B, que geralmente traz os filmes mais pesados.
Abaixo seguem links de quatro outros artigos, o primeiro falando sobre Holocausto Canibal, o segundo sobre Pink Flamingos e o terceiro sobre A Serbian Film, além de uma lista de 5 filmes mais polêmicos da história.
Holocausto Canibal: um dos filmes mais polêmicos da história
Pink Flamingos: um dos filmes mais polêmicos da história
Hoje em dia o filme nem causaria tanta polêmica, até parece meio bom, mas, quando foi lançado era uma época diferente.
so lamento pros atores q toparam participar dessa imundicia, mesma coisa acontece com ” nossos atores” topam tudo por dinheiro!!
Um dos piores filmes que já vi. Não vi nada demais. Há ser não o fato de que até onde esse ‘animal’ que é o ser humano pode chegar… Tirando a visão política do filme o resto é lixo. Quase 2 horas de perda de tempo…
A única coisa boa no filme está na informação de que é a “última obra” do diretor gayzaço. Obra sádica, mais para mostrar a visão deturpada de uma pessoa do mundo que a cerca. Exageros são cometidos propositalmente, para fazer alarde a assim “promover” o filme, motivando a curiosidade dos mais desavisados.
Creio que a grande frustração de Pasolini está explícita neste filme – se é que podemos char assim – e ele deve apenas arrepender-se de não ter aparecido nas cenas, dando a bunda. Seria sua “glória” finale…
Numa palavra? Tosco!
Quanta gente ignorante… Análise fantástica o filme faz da sociedade atual.
Os parasitas do povo denunciados em suas mais obscuras práticas de sodomia social e os “comedores de merda” se sentindo ofendidos com a denúncia… Que pena! Tão coitados quanto os pobres jovens sodomizados 🙁
Parabéns pelo comentário lúcido!!
filme horrivel e sem graça repugnante só senti nojo e pena,que tipo de ser se presta á um papel desses… esse film deveria ser queimado e tirado de linha kka época nazista e fascista oi a epoca que soltara todos os loucos do mundo e jogaram nessa podre alemanha! DEUS ME LIVRE
Parabéns pelo comentário lúcido!!