Embora o grande mistério de Titanic continue sendo se Jack cabia ou não na porta com Rose, há outra incógnita na produção do filme. No dia 9 de agosto de 1996, o jantar da equipe foi batizado com substâncias alucinógenas, resultando em um verdadeiro caos no set.
Naquela noite, funcionários da produção, alguns atores e o diretor James Cameron jantaram uma sopa de frutos do mar. Tudo parecia normal, até que passaram a experienciar algo estranho. De acordo com o funcionário Jake Clarke, em entrevista à Vulture, não demorou para tudo vir abaixo.
“Tínhamos uma sala para os cabos e eletricistas, e um dos caras começou a falar muito alto. Ele era um cara grande, com 1,90 m, e disse: ‘Vocês se sentem bem? Porque eu não. Sinto que tomei alguma coisa e, acredite em mim, eu saberia’. Assim que ele disse isso, vimos James Cameron correndo pela porta e um figurante correndo atrás dele. Ele disse: ‘Há algo em mim! Coloque para fora!'”, disse ele.
Quem foi o culpado pela noite de caos?
Mesmo com 25 anos tendo se passado, ainda não foi possível descobrir o responsável pelo crime. Em primeiro momento, o diretor James Cameron creditou as alucinações a um fenômeno chamado “maré vermelha”, uma toxina natural que pode tornar o marisco perigoso. Porém, a perícia determinou que, de fato, havia droga na comida.
O Departamento de Saúde da Nova Escócia, nos Estados Unidos, realizou uma inspeção nos pratos servidos naquela noite e, três semanas depois, conclui suas investigações. O departamento enviou uma carta confirmando a presença de PCP na sopa, um alucinógeno também conhecido como “pó de anjo”.