Premonição? 3 compositoras que previram acontecimentos
Parece que não são só “Os Simpsons” (1989-presente) que são capazes de “prever” o futuro. Conheça relatos de três cantoras que disseram ter escrito músicas que “previram” sentimentos e acontecimentos do futuro.
Obviamente, não existem evidências científicas para comprovar (ou refutar) a possibilidade de prever o futuro com músicas e tudo pode não passar de uma grande coincidência.
1. Paula Marchesini
Entre 2000 e 2006, Marchesini foi vocalista e compositora do Brava, grupo carioca de pop rock. Uma das músicas do grupo, “Todo Mundo Quer Cuidar de Mim”, ficou famosa como trilha da novela “Malhação” (1995-2020).
“Eu penso: ‘Nossa, quando eu tinha 16 anos eu escrevi umas coisas que… como é que eu sabia dessas coisas?’ A minha sensação pessoal é de ter aprendido isso muito mais tarde. Então, rola uma certa sensação de profecia em certas letras. Na minha cabeça, eu passei por essas coisas muito mais tarde. E eu já escrevia sobre isso com 16 anos. É uma sensação estranha”, explicou Marchesini em entrevista ao g1.
A ex-cantora fez doutorado em Filosofia na Johns Hopkins, em Baltimore, nos Estados Unidos, e investiga o processo criativo através de um viés filosófico. “É muito misterioso, é uma coisa que bate uma inspiração que não se sabe de onde vem e as palavras vão se escrevendo sozinhas. Parece que você está recebendo uma mensagem pronta de algum lugar divino. Uma coisa muito mágica”, contou a pesquisadora.
2. KT Tunstall
A escocesa se inspirou no tema da morte para escrever a música “Carried”. “Você não vai morrer onde quer ser enterrado. Alguém tem que te levar até lá e é a última jornada que você vai fazer. Quem vai te levar? Escrevi essa música sobre o peso que outra pessoa precisa carregar por você. Dois meses depois, eu estava literalmente carregando as cinzas do meu pai numa mochila, em um trem”, ela contou ao g1. “Ele não estava doente nem nada.”
Outra música da escocesa, “Lost”, inicialmente era sobre amizades ruins. Só depois que ela se deu conta do que realmente estava descrevendo: o colapso do seu casamento com Luke Bullen, de quem se separou em 2013. Para ela, foi “como se a alma estivesse se impondo ao cérebro”. “O subconsciente tem esse poder, né? É como se tivesse me mostrado o futuro.”
3. Vanessa Carlton
A voz do hit “A Thousand Miles” – aquela do filme “As Branquelas” -, Carlton também já teve experiências parecidas. Em “Love is an art”, lançada pouco antes da quarentena, ela escreveu sobre temas que se encaixaram como uma luva na época da pandemia: como se conectar com os outros e consigo.
“É estranho. Não sei se é algum outro tipo de consciência que temos quando estamos no modo de nos expressarmos. Às vezes, é como se estivéssemos usando uma parte diferente do cérebro onde você não está sendo lógico, você está apenas captando energias e outras coisas”, comentou a estadunidense.
E tem mais. Em “I Don’t Want To Be A Bride”, de 2011, ela escreveu: “Não preciso de nenhum anel dourado / Não seria suficiente para o amor que isso traz / De Londres ao Tennessee”. Anos depois, onde ela foi morar: justamente no Tennessee.
Fonte: g1.
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