Em Venom: Tempo de Carnificina, o simbionte de Tom Hardy demonstra ter um medo enorme, mas não totalmente explicado, do vilão Carnificina. Parte do medo de Venom se dá devido ao fato de que o adversário desafia não só sua força física, mas também sua própria natureza.
Carnificina surge como uma entidade mais poderosa e agressiva, ligada intimamente ao corpo de seu hospedeiro, Cletus Kasady, o que lhe permite usar todo o seu potencial sem limites. Diferentemente de Venom, que precisa conter sua fúria para não machucar inocentes, Carnificina age sem qualquer restrição, tornando-se um perigo imediato.
A ameaça que vai além da força
O medo de Venom não é apenas sobre combate direto. Carnificina representa um espelho sombrio de si mesmo: um “filho” simbionte mais jovem e mais forte, que evidencia as falhas do protagonista e o força a encarar sua própria moralidade como anti-herói. Cada confronto entre os dois simboliza a luta interna de Venom entre seu instinto destrutivo e sua tentativa de agir de forma mais controlada.
Outro elemento que intensifica essa tensão é a cor vermelha do antagonista. Para Venom, acostumado a tons escuros e previsíveis, o vermelho de Carnificina funciona quase como um alerta visual, reforçando a sensação de ameaça. A combinação entre poder bruto, ausência de limites e comportamento imprevisível torna Carnificina um adversário intimidante e imprevisível.
No fim das contas, o temor de Venom surge da mistura de força superior, liberdade de ação e o confronto com uma versão mais extrema de si mesmo. Carnificina não é apenas um inimigo físico, mas também um teste da evolução do simbionte protagonista, consolidando-se como um dos vilões mais ameaçadores do universo Marvel de Tom Hardy.