A Netflix lançou Os Guardiões da Nação, série de espionagem em hindi que mergulha no tenso cenário político do subcontinente durante a Guerra Fria.
Ambientada nos anos 1970, a trama acompanha Vishnu Shankar (Pratik Gandhi), agente da Ala de Pesquisa e Análise da Índia (R&AW), em uma perigosa missão no Paquistão para sabotar o programa nuclear do país.
Do outro lado, seu rival direto é Murtaza Mallik (Sunny Hinduja), agente da Inteligência Inter-Serviços (ISI), igualmente dedicado e disciplinado.
Enredo diferente promete thriller de espionagem diferenciado
O enredo evita o clichê do “bem contra o mal” e apresenta uma disputa psicológica onde ambos os lados agem motivados pelo patriotismo. A presença da esposa de Vishnu (Tillotama Shome) na operação mistura riscos pessoais e profissionais, aumentando a tensão. Entre encontros secretos e perseguições a informantes, a narrativa se desenrola como um jogo de xadrez mortal.
O título original, Saare Jahan Se Accha – The Silent Guardians, combina um verso de um famoso poema patriótico de 1904, que se tornou símbolo de resistência ao domínio britânico, com uma homenagem aos agentes anônimos que moldam o destino de uma nação nas sombras.
Criada por Gaurav Shukla (Asur) e dirigida por Sumit Purohit (Scam 1992), a série aposta em um realismo de época, com espionagem analógica, códigos Morse e interceptações telefônicas. A edição de Aarif Sheikh (Pathaan, Guerra) garante ritmo ágil, mesclando tensão silenciosa e adrenalina.
O elenco de apoio inclui Rajat Kapoor, Kritika Kamra, Suhail Nayyar e Anup Soni, reforçando a proposta de atuações sólidas e personagens com peso narrativo.
Lançada quase ao mesmo tempo que Salakaar, outro thriller indiano com premissa semelhante, Os Guardiões da Nação busca se diferenciar pelo foco nos dilemas morais e pelo retrato de uma “guerra silenciosa” onde cada movimento pode mudar o equilíbrio global.