Quando falamos o nome Jackie Chan, automaticamente vem em nossas mentes o astro protagonizando filmes de ação, com direitos a várias batalhas, nas quais ele sempre se destacou por sua agilidade de atuação. Mas, diferente da proposta de Bruce Lee, astro chinês que foi um dos pioneiros em trazer as artes marciais para as telonas mundiais, Chan quis usar esse contexto incorporando o humor em suas produções.
Apesar de ter construído uma carreira de sucesso, nem sempre a vida de Jackie Chan foi dessa maneira. O astro, que é filho de refugiados da Guerra Civil Chinesa, teve uma infância pobre e somente em 1960, quando foi para a Escola de Ópera Peking, que começou a desenvolver as suas habilidades com artes marciais, aprendendo as práticas e melhorando na área.
Em seus estudos, Chan praticou hapkido e vários estilos de Kung Fu, como Drunken Fist, Wing Chun, Shaolin do Norte, Monkey Style e Wushu moderno. Por conta disso, conseguiu se destacar em frente às câmeras, deixando de lado a necessidade de dublês, algo que ele sempre recusou, colocando a sua vida em risco em várias cenas.
Mais detalhes da vida de Jackie Chan
Na Escola de Ópera Peking, Chan entrou aos sete anos e precisou se adaptar ao regime rígido que o colégio tinha, mas que gerou bons frutos em sua carreira, pois ele aprendeu dança, canto e outros tipos de arte. Através desse acesso Chan descobriu que tinha talento para as artes marciais.
Suas primeiras oportunidades para o cinema surgiram quando um cineasta local visitou a ópera e convidou Jackie Chan para fazer uma pequena participação no seu longa-metragem. Conforme foi se destacando, ganhou espaço para deixar de ser dublê, para papéis coadjuvantes e finalmente conseguir ser protagonista de seus filmes.