Filme faroeste é conhecido por ser um dos “menos merecedores de Oscar” da história
É muito comum certas produções levarem o Oscar de “Melhor Filme” para casa, mas, em retrospecto, o público percebe que elas estão longe de ser grandes clássicos. Um exemplo é o primeiro faroeste que levou o Oscar na história do cinema: “Cimarron” (1931). Na cerimônia daquele ano, o longa levou não um, mas três Oscars para casa: Melhor Filme, Melhor Direção de Arte e Melhor Roteiro Adaptado.
Na época, o filme foi elogiado pelos críticos e pelos espectadores, mas, hoje em dia, ele é visto como um dos vencedores do Oscar menos merecedores de todos os tempos.
Naquela edição, o filme concorrreu contra:
- “Lágrimas de Amor”
- “Última Hora”
- “Skippy”
- “Mercador das Selvas”
“Cimarron”
Baseado no romance de 1930 de Edna Ferber, o filme se passa em 1889, durante a expansão para as terras em Oklahoma. Um editor de notícias chamado Yancey Cravat (Richard Dix) e sua esposa Sabra (Irene Dunne) se mudam de Wichita para Oklahoma. Porém, a propriedade de Yancey é roubada por Dixie Lee (Estelle Taylor), uma prostituta inteligente que usa a sua astúcia para enganar Yancey e fica com a terra.
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Na época, o filme foi extremamente elogiado, não apenas pela história, mas também pelo seu valor de produção, que incluiu uma cidade cenográfica e vários figurantes. Porém, quase um século depois, a produção não envelheceu muito bem. Além de aspectos da própria história, o filme também conta com estereótipos raciais ofensivos sobre indígenas nativo-americanos.
“Visto com olhos contemporâneos, o filme é mal datado, lento e repleto de caricaturas racistas … A recriação da grande corrida por terras de Oklahoma de 1889 continua sendo um espetáculo emocionante … Infelizmente, o filme nunca consegue superar essa cena de abertura”, afirma comentário do DVD do filme lançado em 2006.
Fonte: MovieWeb.
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