Acidente aéreo matou 3 ícones do rock: “o dia em que a música morreu”
No dia 3 de fevereiro de 1959, aconteceu uma das maiores tragédias da música de todos os tempos, quando os maiores nomes da música na época, Buddy Holly, 22 anos, Big Bopper, 28 anos, e Ritchie Valens, 17 anos, morreram em um acidente aéreo em Clear Lake, no Iowa (EUA).
Considerado como “O Dia em Que a Música Morreu”, a data ficou marcada com esse nome devido ao músico Don McLean, que 11 anos depois do acidente, em 1970, descreveu o fato dessa seguinte forma, na música “American Pie”, uma forma de homenagear os seus ídolos, trazendo uma nostalgia com o que foi escrito na canção.
O avião decolou às 0h55 do horário local sob os olhares do piloto comercial e dono da aeronave, Hubert Dwyer, que acompanhou todo o processo até por um momento, pouco depois de a aeronave ter subido, Dwyer percebeu a partir da cauda da aeronave, que tinha uma luz, que o avião estava perdendo altura, caindo de maneira gradual até perdê-lo de vista.
O piloto do avião, Peterson, falou a Hubert Dwyer que o seu voo teria comunicação com a torre de controle, fato que fez o dono da aeronave prontamente recorrer há uma torre para saber se houve algum contato, porém a resposta foi negativa, o que preocupou ainda mais Dwyer.
Em torno das 09h15, Dwyer decolou em um avião menor seguindo a mesma rota planejada para ver se encontrava os jovens músicos, após durante a madrugada não ter recebido nenhuma resposta sobre a comunicação entre eles e as torres de controle.
Com pouco tempo de voo há procura, Hubert Dwyer encontrou os destroços do avião, assim ele presenciou o fim de uma era do Rock and Roll, com a morte das jovens estrelas da música Buddy Holly, Big Bopper e Ritchie Valens.
Confira a foto dos destroços:
Autópsia realizada com as estrelas do Rock
A autópsia revelou que as quatro pessoas presentes no avião, o piloto e os três jovens músicos, morreram na hora com o impacto. O laudo foi revelado pelo legista do caso, onde foi constatado o seguinte:
“O corpo de Charles H. Holley estava vestido em uma jaqueta amarela de material semelhante a couro, com as costuras na parte das costas rasgadas em quase toda sua extensão. O crânio foi partido medial à testa, com o dano estendendo-se à região do vértex. Aproximadamente metade do tecido cerebral estava ausente. Havia sangue em ambos os ouvidos, e a face mostrava diversos cortes. A consistência do tórax estava mole devido a extensivo esmagamento da estrutura óssea. Ambas as pernas apresentavam fraturas múltiplas.”