A Netflix estreou nesta quinta-feira (2) a comédia alemã A Crise dos Caras, terceira adaptação internacional da série espanhola Machos Alfa.
A trama acompanha quatro amigos na casa dos 40 anos que precisam lidar com mudanças na vida pessoal e profissional, questionando antigos conceitos de masculinidade em uma mistura de humor e crítica social.
Homens quarentões em crise e humor contemporâneo
A história, originalmente batizada de Alphamännchen, mantém a estrutura das séries irmãs: mostrar o cotidiano de homens que se veem deslocados em um mundo que não os coloca mais no topo.
Ulf (Tom Beck) é substituído por uma colega mais jovem no trabalho; Cem (Serkan Kaya) enfrenta os desafios dos encontros modernos; Erik (David Rott) encara a proposta inesperada de um relacionamento aberto; e Andi (Moritz Führmann) tenta lidar com a libido intensa da esposa.
As situações são exploradas de forma bem-humorada, com esquetes que abordam dilemas amorosos, mudanças de comportamento social e questionamentos sobre virilidade. A série discute, de maneira leve, o impacto da transformação dos paradigmas de gênero e sexualidade na vida de homens contemporâneos, sem recorrer excessivamente a comédia física ou linguagem vulgar.
O roteiro, assinado por Tobi Baumann, Jan Martin Scharf e as corroteiristas Tanja Bubbel, Fabienne Hurst e Arne Nolting, adapta o original espanhol à realidade germânica, mantendo o tom crítico e irônico sobre os desafios masculinos.
Com oito episódios curtos, A Crise dos Caras mistura humor e reflexões sobre relacionamentos, carreira e identidade, oferecendo uma visão atualizada das transformações que marcam o século XXI.
O elenco conta ainda com Marleen Lohse e Franziska Machens, que contribuem para o equilíbrio entre comédia e temas sérios, tornando a série acessível a diferentes perfis de público.