A terceira temporada de Monstro: A História de Ed Gein, antologia criada por Ryan Murphy e Ian Brennan, chegou à Netflix cercada de expectativas, mas tem recebido duras críticas da mídia especializada.
Segundo análises recentes, a temporada é vista como ambiciosa, porém dispersa, alternando entre cenas de horror gráfico, alucinações e referências cinematográficas que diluem o potencial narrativo. Contudo, mesmo assim, a série está emplacada como a mais assistida da plataforma.
O que a crítica tem a dizer sobre a nova temporada de Monstros?
Críticos apontam que, embora a série explore a vida do infame assassino Ed Gein, a abordagem se perde ao tentar equilibrar estudo psicológico, impacto cultural e homenagens aos filmes inspirados por seus crimes. A mídia destaca que o roteiro falha em mergulhar na mente de Gein e nas motivações que levaram aos assassinatos, privilegiando o choque visual em vez da reflexão sobre a esquizofrenia e os traumas do personagem.
A ambientação da Wisconsin dos anos 1950 e a recriação de fazendas isoladas são reconhecidas como pontos fortes, mas a narrativa fragmentada compromete o desenvolvimento do protagonista.
A performance de Charlie Hunnam recebe elogios por sua intensidade e nuances, mas críticos afirmam que o roteiro não oferece material suficiente para sustentar a complexidade do personagem ao longo dos episódios.
Diversos comentários ressaltam que a série se concentra mais em homenagear clássicos do horror, como Psicose, O Massacre da Serra Elétrica e O Silêncio dos Inocentes, do que em aprofundar a figura real de Gein. Segundo a crítica, esse foco resulta em uma temporada visualmente impactante, mas narrativamente irregular e superficial.
Além disso, a recepção da mídia se reflete nos números: Monstro: A História de Ed Gein atingiu apenas 27% de aprovação no Rotten Tomatoes, consolidando sua posição como uma das temporadas mais criticadas da antologia.